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COLUNISTAS

Elza & Ronnie: Magnitude máxima nos palcos e na vida

11/02/2022 - 16:07h
Atualizado em 11/02/2022 - 17:43h


 

Determinados artistas são eternizados por suas obras, pela inspiração a incontáveis pessoas, pela referência que em alguns casos ultrapassa o campo das artes. Em um início de ano já marcado por significativas perdas nesse âmbito, esta conversa pretende fazer uma singela e dupla homenagem com aspectos da vida e obra de duas estrelas de magnitudes imensuráveis, que emprestaram suas vozes e atitudes para transformar suas vidas e de outras pessoas, e que brilhavam para além dos palcos, mesmo quando todas as luzes estavam apagadas.

 

 

Este início de 2022 já marca, com tristeza e uma incipiente e saudosa memória, a despedida a duas vozes notabilizadas por diversas virtudes e qualidades, como também pela dor e superação. Torna-se fundamental abordar sobre elas, como uma simples e despretensiosa homenagem e, principalmente, por destacar alguns aspectos de duas vidas e obras que ainda serão contadas com mais detalhes e merecidas reverências.

 

 

Elza Gomes da Conceição nasceu no Rio de Janeiro em 23 de junho de 1930 em uma família muito humilde. Desde sua infância, passou por mudanças, de endereço e de vida, com seus dez irmãos, com quem brincava e já cantarolava os primeiros versos e melodias,dividindo um cotidiano de extrema pobreza em que a fome era uma constante.

 

Viúva aos 21 anos, de um casamento forçado, com filhos e trabalhando como faxineira, inscreveu-se no ano de 1953 em um concurso musical do programa “Calouros em Desfile” apresentado pelo renomado compositor mineiro Ary Barroso (1903-1964) na Rádio Tupi, em busca do prêmio em dinheiro. No entanto, ao ganhar a nota máxima cantando “Lama” (composição de Paulo Marques e Alice Chaves), conquistava o seu local de destaque como estrela absoluta no palco. Mas essa conquista não proporcionou oportunidades.

 

 


Figura 1:Elza Soares durante o IV Festival de Música Popular Brasileira da TV Record (10/12/1969). Fonte: ARQUIVO / ESTADÃO

 

 

Fez um teste para crooner de orquestra, o que lhe propiciou alguns trabalhos, como também o preconceito e o racismo. Somente a partir de 1960, após participar de mais um concurso de rádio, e gravar seu primeiro disco pela gravadora Odeon, intitulado “Se Acaso Você Chegasse”, já conhecida como Elza Soares, conseguiu contratos semanais, o que lhe possibilitou atingir um considerável sucesso, sendo convidada a participar de um programa na TV Tupi.

 

 

Diversos foram os fatos que marcaram sua trajetória profissional e de vida na década de 1960. De madrinha da Seleção Brasileira bicampeã no Chile em 1962, segundo lugar do Festival da Música Popular Brasileira (1966), o prestígio junto ao público e  jazzistas renomados, como o cantor e músico americano Louis Armstrong (1901-1971) e a cantora também americana Ella Fitzgerald (1917-1996), a quem substituiu em uma turnê europeia no período em que esteve exilada com os filhos e seu esposo, o genial jogador de futebol Garrincha (1933-1983).

 

 

 


Figura 2: Elza Soares no palco do Paradiso em Amsterdam (Holanda) (2004).Fonte: Frans Schellekens/Redferns

 

 

Após voltar desse período de exílio, decorrente da ditatura militar no Brasil, passou as décadas de 1970 e 1980 entre gravações de discos (pelas gravadoras Odeon, Tapecar, CBS, Som Livre e RGE) e turnês, no Brasil e Estados Unidos. Nos anos de 1980, além do Samba, Bossa-Nova, Jazz, MPB e Soul, que a acompanharam até então, Elza Soares gravou Rock’n’Roll com artistas como Cazuza e Lobão. Nos anos de 1990, de um início com irregulares idas aos Estados Unidos, culminou aquela década com o título de "Melhor Cantora do Milênio" pela BBC em Londres (Inglaterra) no ano 2000.

 

 

Nos últimos vinte anos, gravou oito álbuns (de um total de 35 na carreira, excetuando-se as coletâneas e DVDs), destacando-se “A Mulher do Fim do Mundo” (2015) - aclamado pelo jornal The New York Times e vencedor do Grammy Latino - e teve, enfim significativo reconhecimento como artista ímpar, expoente de diversas formas de Samba e como vanguardista na busca de experimentações sonoras e musicais inusitadas. Foi também uma corajosa ativista pelos direitos das mulheres e contra o racismo. Descansou, aos 91 anos, dois dias após gravar seu último DVD, no dia 20 de janeiro de 2022.

 

 


Figura 3: Elza Soares na Casa Natura Musicalem São Paulo na turnê “A Voz e a Máquina” (20/03/2018). Fonte: Eduardo Martins/AgNews

 

 

 

Veronica Yvette Bennett nasceu em Nova Iorque no dia 10 de agosto de 1943 também de uma família humilde. Filha de mãe negra e descendente de índios cherokee e pai e origem irlandesa, começou a cantar ainda criança com sua irmã mais velha, Estelle (1941-2009), para agradar a família.

 

 

Na adolescência, Veronica foi matriculada na Startime, uma escola de dança popular na década de 1950, que permitiu que ela se desenvolvesse também nas coreografias, inspirada no grupo vocal Frankie Lymon and the Teenagers.Com sua prima Nedra Telley (n. 1946) formaram um grupo vocal “The Darling Sisters”, complementado ainda por três outros primos (Diane, Elaine e Ira). Se inscreveram para um festival amador no Apollo Theatre que rendeu um protagonismo inesperado para Veronica, pois teve que assumir os vocais principais, que eram de Ira, já quando estavam no palco. A partir dali surgia um novo trio “Ronnie and the Relatives", com Veronica assumindo seu apelido familiar, Ronnie, e junto com Estelle e Nedra começou a ter aulas de canto.

 

 

Com mais sofisticação vocal e harmonias marcantes, fizeram uma audição com a Colpix Records e assinaram um contrato, resultando nas primeiras gravações. Após uma pitoresca tentativa de buscar uma oportunidade, tornaram-se atração permanente no The Peppermint Lounge de Nova York em 1961, o que projetou significativamente o trio.

 

 

Já com o nome “The Ronettes”, gravaram os singles " Silhouettes " e "I'm Gonna Quit While I'm Ahead" pela Colpix Records, em 1962. No entanto, nenhum dos singles conseguiu entrar nas paradas, o que estimulou Estelle – que por ser a mais velha assumia a direção e o visual do grupo – a buscar uma audição com o produtor americano Phil Spector (1939-2021) da Philles Records. Spector ficou impressionado e assinou um contrato com “The Ronettes” no início de 1963.

 

 


Figura 4: Apresentação de “The Ronettes” no programa “The Big T.N.T. Show” (1966). Fonte: Associated Press / LA Times

 

 

Tendo suas primeiras gravações creditadas a outro grupo (The Crystals), foi com o single “Be May Baby” que “The Ronettes” seriam transformadas em superestrelas e influência estética (sonora e visual) para gerações. Ainda naquele ano gravaram outro emblemático single, "Baby, I Love You" e participaram do aclamado álbum “A Christmas Gift for You”, de Phil Spector, que projetou o “Wall Of Sound”, técnica de gravação e produção que seria uma das mais importantes do século XX.

 

 

Ainda em 1963 participaram como atração de abertura da turnê “Caravan Of Stars” do apresentador americano Dick Clark (1929-2012) e no ano seguinte, além de turnê na Inglaterra tendo The Rolling Stones como banda de abertura, apareceram em vários programas de televisão, como “Shindig!”, “American Bandstand”, “Hullabaloo” e no programa de TV britânico “Ready, Steady, Go!”.

 

 

Do auge para uma certa inconstância, depois de algumas gravações que não atingiram a expectativa, “The Ronettes” foram convidadas para abrirem os shows de uma turnê que The Beatles realizou em 1966. Ronnie, no entanto, foi impedida por Spector (por ciúme obsessivo), Estelle e Nedra se revezaram nos vocais principais e a prima Elaine, que já havia participado do grupo “The Darling Sisters” complementou o trio.

 

 

Após uma turnê na Alemanha no início de 1967, Ronnie se casou com Spector e saiu do grupo. Dois anos depois, gravou "You Came, You Saw, You Conquered!", sem muito sucesso comercial, e com sua irmã, gravaram backing vocals para a canção "Earth Blues" de Jimi Hendrix. Em 1971, gravou "Try Some, Buy Some", canção de George Harrison pela Apple Records, mas com mínimo sucesso comercial.

 

 


Figura 5: Apresentação de Ronnie Spector em um especial da TV CBS (1987). Fonte: CBS Photo Archive / Getty Images

 

 

Em 1972, após um complicado processo de divórcio e mantendo o sobrenome do ex-esposo, formou um novo trio e uma reedição chamada “Ronnie Spector & The Ronettes”, sem sucesso. Passou a década de 1970 lançando alguns singles e gravandobacking vocals para alguns artistas. Realizou também algumas esporádicas apresentações até metade do decênio seguinte, quando gravou a canção “Take Me Home Tonight” com o cantor americano Eddie Money (1949-2019), com relativo sucesso. Lançou no ano de 1990 sua autobiografia, “Be My Baby”, na qual relata toda a sua trajetória (até então) e a tortura psicológica que passou ao lado de Phil Spector.

 

 

No fim da década de 1990, gravou um EP intitulado “She Talks to Rainbows” com participação e produção do vocalista Joey Ramone (1951-2001), com ótima recepção e reconhecimento das novas gerações de público e bandas, algumas das quais lhe renderam homenagens e participações em gravações.

 

 

Em 2007, “The Ronettes” foram incluídas no Rock & Roll Hall of Fame. Foi a última vez em que o trio original se reencontrou no palco, uma vez que Estelle faleceu em 2009. Após o reconhecimento nessa cerimônia, Ronnie participou de documentários (inclusive, em homenagem a Amy Winehouse, fã declarada do grupo vocal), gravou um EP de canções natalinas e seu último álbum, “English Heart”, lançado em 2016, chegou à sexta posição em uma categoria da Billboard. De 2016 a 2019, manteve uma agenda significativa, com mais de sessenta shows em três anos (quase o mesmo número de apresentações oficiais de 1977 a 2015). Faleceu aos 78 anos, vítima de câncer, no dia 12 de janeiro de 2022.

 

 


Figura 6: Estelle Bennett (esquerda), Ronnie Spector (centro) e Nedra Talley Ross (direita) na cerimônia de inclusão no Rock and Roll Hall of Fameem Nova Iorque (2007). Fonte: Scott Gries / Getty Images

 

 

 

Elza Soares e Ronnie Spector são exemplos de resiliência, vitalidade, superação e talento imensurável, iluminadas nos palcos e na vida, mesmo que nesta última, determinadas sombras produziram marcas e ocultaram seus brilhos estelares em determinados momentos de ostracismo, preconceito e desvalor. Vítimas de violência doméstica e ações discriminatórias, trouxeram sua música e importantes questões à luz da sociedade, como referências fundamentais, inspirações únicas e magnitude artística como legados a serem reverenciados, com eterna gratidão.

 

 

Abraços e até a próxima conversa!!!

 

 

Elza & Ronnie: Magnitude máxima nos palcos e na vida
Cezar Galhart

COMENTÁRIOS

O capacitor envelhece em um equipamento pouco usado também? Ou ele degrada principalmente com o uso? Por exemplo, um equipamento da década de 80 muito pouco usado precisaria de recap por desgaste do tempo?

- Henrique M

Ótimo, vai ajudar muito! Cesar é fantástico, ótima matéria!

- adriano vasque da

Saudades da Paranoia saudável que tínhamos no Freeeeeee Jazzzzzz Festival (imitando Zuza em suas apresentações magnificas) Parabéns Farat Forte abraço

- Ernani Napolitano

Artigo incrivel! Extremamente realista e necessário, obrigado mestre!

- Jennifer Rodrigues

Depois de 38 anos ouvindo o disco, eis q me deparo com a história dele. Multo bom!! Abrss

- Fernando Baptista Junqueira

Que maravilha de matéria, muito verdadeira é muito bem escrita, quem viveu como eu esta época, só pode agradecer pela oportunidade que Deus me concedeu. Vou ler todas, mas tinha que começar por esta… abraços…

- Caio Flávio

Só li verdades! Parabéns pela matéria Farat

- Guile

Ótimo texto Zé parabéns !!!!! Aguardando os próximos!!!

- Marco Aurélio

Adoro ver e rever as lives do Sá! Redescobri várias músicas da dupla valorizadas pela execução nas "Lives do Sá". Espero que esse trabalho volte de vez em quando. O Sá, juntamente com o Guilherme Arantes e o Tom Zé, está entre os melhores contadores de casos da MPB. Um livro com a história da dupla/trio escrito por ele seria muito interessante!

- Bruno Sander

Ontem foi um desses dias em que a intuição está atenta. Saí a caminhar pela Savassi sabendo que iria entrar naquela loja de discos onde sempre acho algo precioso em vinil. Já na loja, fui logo aos brasileiros e lá estavam o Nunca e o Pirão de Peixe em ótimo estado de conservação, o que é raríssimo. Comprei ambos. O 2º eu já tinha, meio chumbado. O Nunca eu conhecia de CD, e tem algumas das músicas que mais gosto da dupla, p. ex. Nuvens d'Água (acho perfeita), Coisa A-Toa (alusão à ditadura?), e outras. Me disseram que o F. Venturini é fã do Procol Harum, e realmente alguns solos de órgão dele fazem lembrar a banda inglesa.

- João Henrique Jr.

Que maravilha de matéria. Me transportei aos anos de ouro da música brasileira

- Sidney Ribeiro

Trabalho lindão. Parabéns à todos os envolvidos!

- Anderson Farias de Melo

O que dizer do melhor disco da música nacional(minha opinião). Tive o prazer em ver eles como dupla e a volta como trio em um shopping da zona leste de sampa. Lançamento do disco outra vez na estrada. Espero poder voltar a vê-los novamente, já que o Sa hoje mora fora do Brasil. E essa Pandemia, que isolou muito as pessoas. Obrigado por vocês existirem como músicos, poetas e instrumentistas. Vocês são F..., Obrigado, abracos

- Luiz antonio Rocha

Que maravilha Querido Paulinho Paulo Farat!! Obrigado por dividir conosco momentos tão lindos , pela maravilha de pessoa e imenso talento que Vc sempre teve, tem e terá, sempre estará no lugar certo e na hora certa ! Emocionante! Tive a honra de trabalhar muitas vezes com Vc, em especial na época do Zonazul , obrigado por tudo, parabéns pela brilhante carreira e que Deus Abençõe sempre . Bjbj

- Michel Freidenson

Mais uma vez um texto sensacional sobre a história da música e dos músicos brasileiros. Parabéns primo e obrigado por manter viva a memória dessas pessoas tão especiais para nós E vai gravar o vídeo desta semana! Kkkk

- Carlos Ronconi

Grande Farat!!! Bacana demais a coluna! Cheio de boas memorias pra compartilha!!!

- Luciana Lee

Valeu Paulo Farat por registrar nosso trabalho com tanto carinho e emoção sincera. Foram momentos profissionais muito importantes para todos nós. Inesquecíveis ! A todos os membros de nossa equipe,( e que equipe! ) Nosso Carinho e Saudades ! ???? ???????????????????? Guilherme Emmer Dias Gomes Mazinho Ventura Heitor TP Pereira Paulo Braga Renato Franco Walter Rocche Hamilton Griecco Micca Luiz Tornaghi Carlão Renato Costa Selma Silva Marilene Gondim Cláudia Zettel (in memoriam) Cristina Ferreira Neuza Souza

- Alberto Traiger

Depois de um ano de empresa 3M pude fazer o bendito carnê e comprei uma vitrolinha (em 12X) e na mesma hora levei Pirão, Quatro (Que era o novo), Es´pelho Cristalino e Vivo do Alceu, fiquei um ano ouvindo e pirando sem parar, depois vi o show do Quatro em Campinas. Considero o mais equilibrado de todos, sendo que sempre pendendo pro rural e nem tanto pro urbano, um disco atemporal podendo ser ouvido em qualquer situação, pois levanta o astral mesmo. No momento, Chuva no campo é ''a favorita'', mas depois passa e vem outra, igualzinho à aquela banda de Liverpool, manja????

- Ademilson Carlos de Sá

B R A V O!!! Paulo Farat não esqueça: “Afina isso aí moleque!” Hahahaha Tremendo profissional, sou teu fã, Grande abraço!

- Dudu Portes

Show é sensacional. Mas a s sensação intimista de parecer que a live é um show particular, dentro da sua casa, do seu quarto, é impagável. Parabéns família, incluindo Guarabyra e Tommy...

- Ricardo Amatucci

Paulo Farat vai esta nas lives do Papo Na Web a partir de amanha apresentando "Os Albuns Que Marcaram As Nossas Vidas"" Não percam, www.facebook.com/depaponaweb todas as terças-feiras as 20:00 horas

- Carlos Ronconi

Caro Luiz Carlos Sá, as canções que vocês fazem são maravilhosas, sinto a energia de cada uma. Tornei-me um admirador do trabalho de vocês no final dos anos 1970 com o LP Quatro e a partir de então saí procurando os discos de vocês, paguei um preço extorsivo pelo vendedor, os LP's "Casaco Marrom" do Guarabyra e "Passado, Presente e Futuro" (primeiro do Trio), mas valeu. tenho todos em LP's e CD's até o Antenas, depois desse só em CD's e o DVD "Outra Vez Na Estrada" exceto o mais recente "Cinamomo" mas em breve estarei com ele para curtir. A última vez que vi um show da dupla (nunca vi o trio em palco), foi no Recife no dia 16/04/2016 na Caixa Cultural, vi as duas apresentações. Levei dois bolos de rolo pra vocês, mas o Guarabyra não estava. Quero registrar que tenho até o LP "Vamos Por Aí", todos autografados, que foi num show feito no Teatro do Parque, as apresentações seriam nos 14,15 e 16/10/1992 mas o Guarabyra perdeu o voo e só foram dois dias, no dia do seu aniversário e outro no dia 16. Inesquecível. Agora estou lendo essas crônicas maravilhosas. Grande abraço forte e fraterno e muita saúde e sucesso pra vocês, sempre. P.S. O meu perfil no Facebook é Xavier de Brito e estou lá como Super Fã.

- Edison Xavier de Brito

Me lembro de ter lido algumas destas crônicas dos discos quando voce as publicou no Facebook em 2013, Sá. Muito emocionante reler e me emocionar de novo. Voces foram trilha sonora importantíssima dos últimos anos da minha vida. Sou de 1986, portanto de uma geração mais nova que escuta voces. Gratidão e vida longa a voces!

- Luiz Fernando Lopes

Salve!!! Que maravilha conhecer essas histórias de discos que fazem parte da minha vida. Parabéns `à Backstage e ao Sá! E, claro, esperando a crônica do Pirão. Esse disco me acompanha há mais de quarenta anos! Minhas filhas escutaram desde bebês e minha neta, que vai nascer agora em setembro, vai aprender a cantar todas as músicas!

- Maurício Cruz

com esse time de referências musicais (exatamente as minhas) mais o seu talento, não tem como não fazer música boa!!!! parabéns!!! com uma abraço de um fã que ouve seus discos desde essa época!

- nico figueiredo

Boa noite amigo, gostei muito das suas explicações, pois trabalho com mix gosto muito mesmo e assistindo você falando disso tudo gostei muito um abraço.

- Rubens Miranda Rodrigues

Obrigado Sá, obrigado Backstage, adoro essas histórias, muito bom, gostaria de ouvir histórias sobre as letras tbém, abç.

- Robson Marcelo ( Robinho de Guariba SP )

Esperando ansioso o Pirão de Peixe e o 4. Meu primeiro S&G

- Jeferson

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