Anuncio topo
COLUNISTAS

Luzes à tona: reflexões sobre os espetáculos em duas pandemias

06/12/2021 - 01:23h
Atualizado em 06/12/2021 - 11:02h

 

Após dezenove meses de interrupção das atividades vinculadas aos espetáculos, o retorno dos shows, das peças teatrais e dos cinemas tende a se normalizar com o atendimento aos protocolos sanitários. O surgimento de mais uma variante do SARS-CoV-2– denominada “Ômicron” – requer atenção, cautela e mais cuidados. O que foi aprendido? O que esperar? Para buscar algumas reflexões, esta conversa será centrada em uma retomada histórica da Pandemia da Influenza A que assolou vários países em todos os continentes no fim da década de 1910, que também atingiu a classe artística, e que serve como referência histórica para um horizonte ainda a ser iluminado.

 

Escolas, cinemas e teatros fechados. Esse panorama que tem sido uma tônica desde a declaração da Organização Mundial da Saúde, realizada no dia 11 de março de 2020, ao elevar o progresso de contaminação do SARS-CoV-2 ao nível de uma pandemia. Naquele momento em que a doença (COVID-19) já era identificada em mais de 100 países em todos os continentes do planeta, não era um evento único e sem similares na história.

 

Para alguns historiadores e pensadores, torna-se incomparável o momento vivido na Pandemia da COVID-19 (ainda vigente) com outras enfermidades que atingiram populações em nível global no decorrer da história. As condições sociais, econômicas, culturais, tecnológicas, políticas, entre outras, tais como as dimensões populacionais, determinam os parâmetros que impedem uma contextualização mais precisa e adequada.

 

Por outro lado, outros estilos de pensamento indicam possibilidades e referências que aproximam a atual conjuntura epidêmica com outra ocorrida há praticamente um século. Será nesta linha que esta conversa será direcionada, a partir de alguns aspectos, sem a pretensão de aproximações e comparações mais conclusivas.

 

 

Figuras 1-2: Espaços fechados em New York City em 1918 (esquerda) e 2020 (direita).
Fontes: Gillings Shool of Global Public Health/Variety

 

 

As artes sempre representaram, em alguma medida, o contexto vivido, com manifestações em diversos aspectos, ora favoráveis, ora críticos. Nesse sentido, as artes cênicas representadas nos palcos no período concomitante à Primeira Guerra Mundial (1914-1918) transitavam nesses polos: de um lado, com críticas severas às circunstâncias que ocasionaram e mantinham um conflito bélico com a participação de diversas nações do mundo – mesmo que realizado com mais veemência na Europa. Por outro lado, havia um elogio ao patriotismo, com diversas peças teatrais que enalteciam feitos e conquistas, mesmo fantasiosas e/ou líricas.

 

Foi nesse cenário que eram produzidas as “Ziegfeld Follies” na Broadway (NYC), inspiradas nas Follies Bergeres parisienses. Mesmo criadas com mais de uma década de antecedência (em 1907), foi no período entre 1915 e 1918 que atingiram um apogeu diferenciado, com representações no estilo realista/naturalista, cuja cenografia, sob os cuidados do arquiteto e ilustrador austro-americano Joseph Urban (1872-1933), que construiu cenários impressionantes, reproduzia máquinas e equipamentos bélicos, para uma série de revistas musicais cujas montagens, realizadas no New Amsterdam Theatre, entretinham uma plateia que possuía parentesco ou amizade com diversos soldados enviados pelos Estados Unidos para o combate em solo europeu.

 

 


Figura 3: Musical “The Good Ship Vaudeville” (1915) das “Ziegfeld Follies”. Fonte: Musical 101

 

 

Paralelamente a esse contexto artístico, e meses antes do fim da Primeira Guerra Mundial, um surto de gripe acometeu um grupo de soldados que se preparavam no Acampamento Funston, próximo da cidade de Manhattan (Kansas, EUA), para embarcarem e batalharem naquele conflito. Tratava-se de uma variante da Influenza A (H1N1), notada e registrada oficialmente pela primeira vez em março de 1918 naquela estrutura militar, atingindo vários países na Europa em abril daquele ano. Essa epidemia passou a ser censurada nos meios de comunicação oficiais de todos os países, exceto na Espanha (neutro naquele conflito), que foi o primeiro a notificar os casos e óbitos – passando a ser também, por um revanchismo político e histórico, o “berço” daquela que foi a mais letal pandemia da história (em termos de números absolutos oficiais): a “Gripe Espanhola”.

 

Enquanto a disseminação do vírus H1N1 ocorria livremente, as medidas sanitárias não só eram desprezadas como também ocorria uma onda de ceticismo e negacionismo. Muitos acreditavam que essa gripe estava confinada apenas aos envolvidos com a guerra. Um primeiro impacto disso foi a liberação de uma parada militar na cidade da Philadelphia (Estados Unidos) que resultou, segundo dados oficiais, em 12.000 mortos por aquela doença seis semanas após aquele evento no fim de setembro de 1918, somente naquela cidade.

 

Inicialmente, em New York City, os teatros não fecharam. Mesmo com a pandemia da gripe, que já era reconhecidamente letal e que já se espalhava significativamente na “Big Apple”, o público continuou a procurar por diversão, principalmente as comédias e musicais. Para as autoridades locais, os teatros, escolas, igrejas e cinemas eram fontes essenciais de entretenimento público como também serviam como reguladoras dos estados de ânimos e, até um certo ponto, um enfrentamento à situação econômica, social e cultural.

 

O mesmo ocorreu em Londres e em outras capitais europeias. No ano de 1918, menos da metade dos teatros na capital inglesa fecharam. Conforme relatos daquele período, o distanciamento social era ignorado, como medida de proteção e redução do contágio, e as recomendações sanitárias envolviam “ventilação” dos espaços no intervalo das sessões – o que ainda permitiu maior contágio. Atores e músicos também adoeceram e muitos vieram a óbito.

 

 


Figura 4: “Sketch” da peça “The Man Who Married a Dumb Wife” (1915)
elaborado por Robert Edmond Jones. Fonte: Pinterest/Douglas Gilpin.

 

 

Naquele momento, especificamente em New York City, destacavam-se como Lighting Designers dois iniciantes que anos depois se tornariam expoentes na iluminação, figurino e cenografia, entre outras áreas. O jovem iluminador Norman Bel Geddes (1893-1958) que recém-chegado em “Gotham” impressionou o diretor e produtor teatral Winthrop Ames (1870-1937) e conseguiu contratos para redesenhar novos sistemas de iluminação para dois teatros – Little Theater e Booth Theater, ambos naquela cidade – e Robert Edmond "Bobby" Jones (1887-1954) que naquele ano foi responsável pela iluminação do espetáculo “Good Luck, Sam!” e dois anos depois a produção “King Richard III”.

 

No entanto, em outubro de 1918, com o descontrole da doença de lesta a oeste dos Estados Unidos, aqueles espaços começaram a ser fechados, gradativamente. Naquele momento, o uso de máscaras já era uma recomendação aceita (ou mesmo um item obrigatório) e utilizada por boa parte da população. Como ilustração disso, o renomado grupo de teatro The Marx Brothers estreou a comédia musical “The Cinderella Girls” no fim de setembro daquele ano. Ao representá-la no Bell Opera House, em Benton Harbor, Michigan, conforme relatos em jornais locais, a maioria do público usava máscaras, o que abafava as risadas, que para uma comédia, eram vitais. Esse espetáculo, além de ser impactado por essa falta de sinergia, ainda sofreu com as receitas, pois os regulamentos de saúde locais permitiam que os espaços (teatros e cinemas) vendessem apenas assentos alternados e fileiras alternadas, não havendo possibilidade de viabilização financeira. No fim, a turnê foi interrompida e o espetáculo foi considerado um dos poucos fracassos na trajetória dos irmãos Marx.

 

Ainda no estado de Michigan (Estados Unidos), o governador Albert Sleeper e o oficial executivo do Conselho Estadual de Saúde do estado, Richard Olin, determinaram que todos os teatros, cinemas, igrejas, pousadas, os salões de bilhar e sinuca fossem fechados, e todas as reuniões públicas não essenciais fossem proibidas. Mesmo sem a adesão de todas as cidades daquele estado, essas medidas permitiram a redução dos casos, associadas a uma campanha educacional para os cuidados com a higiene e saúde – exibidas em cinemas e teatros – e quarentena domiciliar voluntária.

 

 


Figura 5: O uso de máscara se tornou obrigatório em alguns estados americanos, sob pena de prisão. Fonte: Revista DASartes (online)

 

 

Em um processo lento, gradual e constante, os números de casos e óbitos começaram a reduzir (mesmo que as estimativas globais sejam de um total de mais de 50 milhões de mortos em decorrência dessa enfermidade) e a pandemia passou a ser uma epidemia, depois surto, chegando a ser considerada extinta por muitos pesquisadores a partir dos relatos de abril de 1920.

 

Ainda sobre a produção teatral, tanto profissional como acadêmica, os impactos culturais da Primeira Guerra Mundial foram mais decisivos do que a pandemia da Infuenza A. O conflito bélico passou a ser mais marcante como memória coletiva e como temática de filmes e peças teatrais do que a pandemia no mesmo período que, por razões desconhecidas, não aparece na literatura teatral daquele período. Alguns pesquisadores e historiadores sugerem uma necessidade de relegar ao passado esses fatos vivenciados; entretanto, são hipóteses.

 

O mesmo não pode ser dito em relação à COVID-19. Além de diversos artigos e outras pesquisas e publicações sobre essa pandemia, aqui especificamente na área das artes cênicas, as tecnologias de comunicação e informação permitiram a criação e adaptação com alternativas que “amenizaram” determinados impactos nas apresentações musicais e teatrais.

 

 


Figura 6: Atores representando “Bright Star” com máscaras (EPI)(2020). Fonte: Crit Fisher/EdWeek

 

 

Sendo o lazer uma necessidade essencial para a maioria das pessoas, e fazendo um paralelo com a pandemia da Influenza A do início do século XX, a atual pandemia ofereceu mais opções para o entretenimento doméstico para uma parcela privilegiada da população mundial.

 

Para os demais desdobramentos, não há paralelos, senão aqueles já apontados nas linhas anteriores. Por certo, muitos foram os aprendizados que ainda estão em curso; assim como as outras pandemias, mesmo com novas ondas, haverá um fim, e com ele, espera-se que as lições sirvam de exemplo, referência e atitude, frentes a uma retomada cultural e artística plena – apenas para ficar nas áreas mais relacionadas a essa coluna – e um horizonte insuflado de esperança e novidades.

 

Aproveito para desejar um fim de ano repleto de muita Luz e que 2022 seja promissor em renovações e oportunidades!!!

 

Abraços, Feliz Natal, Feliz Ano Novo (com todos os cuidados) e até a próxima conversa!!!

 

 

Luzes à tona: reflexões sobre os espetáculos em duas pandemias
Cezar Galhart

COMENTÁRIOS

O capacitor envelhece em um equipamento pouco usado também? Ou ele degrada principalmente com o uso? Por exemplo, um equipamento da década de 80 muito pouco usado precisaria de recap por desgaste do tempo?

- Henrique M

Ótimo, vai ajudar muito! Cesar é fantástico, ótima matéria!

- adriano vasque da

Saudades da Paranoia saudável que tínhamos no Freeeeeee Jazzzzzz Festival (imitando Zuza em suas apresentações magnificas) Parabéns Farat Forte abraço

- Ernani Napolitano

Artigo incrivel! Extremamente realista e necessário, obrigado mestre!

- Jennifer Rodrigues

Depois de 38 anos ouvindo o disco, eis q me deparo com a história dele. Multo bom!! Abrss

- Fernando Baptista Junqueira

Que maravilha de matéria, muito verdadeira é muito bem escrita, quem viveu como eu esta época, só pode agradecer pela oportunidade que Deus me concedeu. Vou ler todas, mas tinha que começar por esta… abraços…

- Caio Flávio

Só li verdades! Parabéns pela matéria Farat

- Guile

Ótimo texto Zé parabéns !!!!! Aguardando os próximos!!!

- Marco Aurélio

Adoro ver e rever as lives do Sá! Redescobri várias músicas da dupla valorizadas pela execução nas "Lives do Sá". Espero que esse trabalho volte de vez em quando. O Sá, juntamente com o Guilherme Arantes e o Tom Zé, está entre os melhores contadores de casos da MPB. Um livro com a história da dupla/trio escrito por ele seria muito interessante!

- Bruno Sander

Ontem foi um desses dias em que a intuição está atenta. Saí a caminhar pela Savassi sabendo que iria entrar naquela loja de discos onde sempre acho algo precioso em vinil. Já na loja, fui logo aos brasileiros e lá estavam o Nunca e o Pirão de Peixe em ótimo estado de conservação, o que é raríssimo. Comprei ambos. O 2º eu já tinha, meio chumbado. O Nunca eu conhecia de CD, e tem algumas das músicas que mais gosto da dupla, p. ex. Nuvens d'Água (acho perfeita), Coisa A-Toa (alusão à ditadura?), e outras. Me disseram que o F. Venturini é fã do Procol Harum, e realmente alguns solos de órgão dele fazem lembrar a banda inglesa.

- João Henrique Jr.

Que maravilha de matéria. Me transportei aos anos de ouro da música brasileira

- Sidney Ribeiro

Trabalho lindão. Parabéns à todos os envolvidos!

- Anderson Farias de Melo

O que dizer do melhor disco da música nacional(minha opinião). Tive o prazer em ver eles como dupla e a volta como trio em um shopping da zona leste de sampa. Lançamento do disco outra vez na estrada. Espero poder voltar a vê-los novamente, já que o Sa hoje mora fora do Brasil. E essa Pandemia, que isolou muito as pessoas. Obrigado por vocês existirem como músicos, poetas e instrumentistas. Vocês são F..., Obrigado, abracos

- Luiz antonio Rocha

Que maravilha Querido Paulinho Paulo Farat!! Obrigado por dividir conosco momentos tão lindos , pela maravilha de pessoa e imenso talento que Vc sempre teve, tem e terá, sempre estará no lugar certo e na hora certa ! Emocionante! Tive a honra de trabalhar muitas vezes com Vc, em especial na época do Zonazul , obrigado por tudo, parabéns pela brilhante carreira e que Deus Abençõe sempre . Bjbj

- Michel Freidenson

Mais uma vez um texto sensacional sobre a história da música e dos músicos brasileiros. Parabéns primo e obrigado por manter viva a memória dessas pessoas tão especiais para nós E vai gravar o vídeo desta semana! Kkkk

- Carlos Ronconi

Grande Farat!!! Bacana demais a coluna! Cheio de boas memorias pra compartilha!!!

- Luciana Lee

Valeu Paulo Farat por registrar nosso trabalho com tanto carinho e emoção sincera. Foram momentos profissionais muito importantes para todos nós. Inesquecíveis ! A todos os membros de nossa equipe,( e que equipe! ) Nosso Carinho e Saudades ! ???? ???????????????????? Guilherme Emmer Dias Gomes Mazinho Ventura Heitor TP Pereira Paulo Braga Renato Franco Walter Rocche Hamilton Griecco Micca Luiz Tornaghi Carlão Renato Costa Selma Silva Marilene Gondim Cláudia Zettel (in memoriam) Cristina Ferreira Neuza Souza

- Alberto Traiger

Depois de um ano de empresa 3M pude fazer o bendito carnê e comprei uma vitrolinha (em 12X) e na mesma hora levei Pirão, Quatro (Que era o novo), Es´pelho Cristalino e Vivo do Alceu, fiquei um ano ouvindo e pirando sem parar, depois vi o show do Quatro em Campinas. Considero o mais equilibrado de todos, sendo que sempre pendendo pro rural e nem tanto pro urbano, um disco atemporal podendo ser ouvido em qualquer situação, pois levanta o astral mesmo. No momento, Chuva no campo é ''a favorita'', mas depois passa e vem outra, igualzinho à aquela banda de Liverpool, manja????

- Ademilson Carlos de Sá

B R A V O!!! Paulo Farat não esqueça: “Afina isso aí moleque!” Hahahaha Tremendo profissional, sou teu fã, Grande abraço!

- Dudu Portes

Show é sensacional. Mas a s sensação intimista de parecer que a live é um show particular, dentro da sua casa, do seu quarto, é impagável. Parabéns família, incluindo Guarabyra e Tommy...

- Ricardo Amatucci

Paulo Farat vai esta nas lives do Papo Na Web a partir de amanha apresentando "Os Albuns Que Marcaram As Nossas Vidas"" Não percam, www.facebook.com/depaponaweb todas as terças-feiras as 20:00 horas

- Carlos Ronconi

Caro Luiz Carlos Sá, as canções que vocês fazem são maravilhosas, sinto a energia de cada uma. Tornei-me um admirador do trabalho de vocês no final dos anos 1970 com o LP Quatro e a partir de então saí procurando os discos de vocês, paguei um preço extorsivo pelo vendedor, os LP's "Casaco Marrom" do Guarabyra e "Passado, Presente e Futuro" (primeiro do Trio), mas valeu. tenho todos em LP's e CD's até o Antenas, depois desse só em CD's e o DVD "Outra Vez Na Estrada" exceto o mais recente "Cinamomo" mas em breve estarei com ele para curtir. A última vez que vi um show da dupla (nunca vi o trio em palco), foi no Recife no dia 16/04/2016 na Caixa Cultural, vi as duas apresentações. Levei dois bolos de rolo pra vocês, mas o Guarabyra não estava. Quero registrar que tenho até o LP "Vamos Por Aí", todos autografados, que foi num show feito no Teatro do Parque, as apresentações seriam nos 14,15 e 16/10/1992 mas o Guarabyra perdeu o voo e só foram dois dias, no dia do seu aniversário e outro no dia 16. Inesquecível. Agora estou lendo essas crônicas maravilhosas. Grande abraço forte e fraterno e muita saúde e sucesso pra vocês, sempre. P.S. O meu perfil no Facebook é Xavier de Brito e estou lá como Super Fã.

- Edison Xavier de Brito

Me lembro de ter lido algumas destas crônicas dos discos quando voce as publicou no Facebook em 2013, Sá. Muito emocionante reler e me emocionar de novo. Voces foram trilha sonora importantíssima dos últimos anos da minha vida. Sou de 1986, portanto de uma geração mais nova que escuta voces. Gratidão e vida longa a voces!

- Luiz Fernando Lopes

Salve!!! Que maravilha conhecer essas histórias de discos que fazem parte da minha vida. Parabéns `à Backstage e ao Sá! E, claro, esperando a crônica do Pirão. Esse disco me acompanha há mais de quarenta anos! Minhas filhas escutaram desde bebês e minha neta, que vai nascer agora em setembro, vai aprender a cantar todas as músicas!

- Maurício Cruz

com esse time de referências musicais (exatamente as minhas) mais o seu talento, não tem como não fazer música boa!!!! parabéns!!! com uma abraço de um fã que ouve seus discos desde essa época!

- nico figueiredo

Boa noite amigo, gostei muito das suas explicações, pois trabalho com mix gosto muito mesmo e assistindo você falando disso tudo gostei muito um abraço.

- Rubens Miranda Rodrigues

Obrigado Sá, obrigado Backstage, adoro essas histórias, muito bom, gostaria de ouvir histórias sobre as letras tbém, abç.

- Robson Marcelo ( Robinho de Guariba SP )

Esperando ansioso o Pirão de Peixe e o 4. Meu primeiro S&G

- Jeferson

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Escreva sua opinião abaixo*