Anuncio topo
COLUNISTAS

Tributo a Alan White (1949-2022)

09/06/2022 - 14:27h
Atualizado em 09/06/2022 - 15:20h


Foto de Abertura: Alan White na turnê “Three Album” (The Mountain Winery, Saratoga, CA, EUA, 07/07/2013). Fonte: Planet Radio.

 

 

Nos palcos, muitos músicos se destacam e se diferenciam pelas performances extravagantes e dinâmicas, ou por outras, mais discretas como também importantes e que trazem significativas contribuições para o êxito do espetáculo. Há possibilidade de mesclar os dois tipos de performance? Nesta conversa, uma singela homenagem a Alan White, baterista mais conhecido pela magistral trajetória com a banda inglesa Yes, uma das mais importantes do Rock Progressivo, pela sua relevante carreira e iluminada presença, muitas vezes discreta e comedida, outras vezes intensa e exuberante.

 

Nascido em 14 de junho de 1949 na vila de Pelton (Inglaterra) em uma família musical (o pai, era um pianista amador; o avô, pianista autodidata; e o tio, baterista de bandas locais, sendo este uma influência decisiva), Alan White recebeu as primeiras lições de piano aos seis anos de idade, masmudou de instrumento quando ganhou sua primeira bateria aos 12 anos do mesmo tio baterista que já havia percebido nele um interesse na parte rítmica da música. Era uma Ludwig prateada que viria a acompanhar o músico por vários trabalhos na sua vida.

 

Após alguns meses de aulas e a convicção de que era aquela a sua linguagem musical, juntou-se a uma banda chamada “Downbeats”, aos 13 anos. Na adolescência, chegou a fazer shows em todas as noites de cada semana durante boa parte do ano, principalmente fazendo covers de Beatles, entre outras bandas do período (década de 1960).

 

Inclinado a estudar arquitetura, iniciou um curso de desenho técnico, ao mesmo tempo em que a sua banda, rebatizada agora como “The Blue Chips”, foi contratada pela Polygram Records após vencer um concurso de bandas organizado pela revista Melody Maker, em Londres, no ano de 1965.

 

 

Alan White com The Plastic Ono Band - Toronto Rock and Roll Revival (Varsity Stadium, 13/09/1969). Fonte: Portal Beatles Brasil

 

 

Do single “I’m On The Right Side” (1965) com “The Blue Chips”, até meados de 1969, White passou de baterista de uma banda local para músico de estúdio e de turnê para artistas como o ator e cantor inglês Billy Fury (1940-1983), a banda inglesa Griffin e o tecladista da banda The Animals, Alan Price (n. 1942), estabelecendo ótimos contatos nas gravações e turnês.

 

Foi em um show com a banda Griffin que White impressionou uma figura ilustre da plateia, John Lennon, a ponto de chamá-lo para uma apresentação da banda Plastic Ono Band (com Eric Clapton, na guitarra e Klaus Voormann, no baixo),realizada nofestival “Toronto Rock and Roll Revival” no dia13 de setembro de 1969 no Varsity Stadiumpara uma plateia de aproximadamente 20.000 pessoas.Essa apresentação foi gravada e lançada como um álbum ao vivo, “Live Peace in Toronto 1969, e projetou a reputação de White no cenário musical inglês. Ainda com John Lennon, gravou bateria no single "Instant Karma!" (1970)e em algumas faixas no álbumImagine”(1971)além de contribuir como baterista no álbum triploAll Things Must Pass” (1970), Obra-PrimadeGeorge Harrison.

 

Após isso, White foi convidado para gravar álbuns e singles com Joe Cocker, Gary Wright, Doris Troy e Billy Preston, apenas para citar alguns nomes, além de ter sido recrutado para integrar vários projetos e bandas, com destaque para a banda inglesa Jethro Tull. Mas foi em meados de junho de 1972 que sua carreira musical teria uma guinada espetacular.

 

 

“Tales From the Topographic Oceans Tour” (Rainbow Theatre, Londres, 21/10/1973). Fonte: Rock On Vinyl.

 

O baterista original da banda inglesa de Rock Progressivo Yes, William Scott "Bill" Bruford (n. 1949), eternizado como Bill Brufford, interessado em outros rumos para a sua carreira após as gravações do álbum “Close To The Edge” (1972), resolveu deixar a banda. No entanto, antes de sair completamente, ajudou a selecionar o substituto – no caso, Alan White, amigo de Jon Anderson (n. 1944), vocalista da banda, e de Eddie Offord (n. 1947), produtor da banda, ajudou e muito para que fosse rapidamente indicado, convidado e contratado no dia 27 de julho de 1972 (White teve apenas três dias para tirar as canções da turnê “Close To The Edge” até sua estreia com a banda, no dia 30 de julho de 1972 no Dallas Memorial Auditorium, na cidade de Dallas, no Texas, EUA).

 

A grandiosa turnê – com um total de noventa e nove shows, nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Japão e Austrália, finalizada em Palm Beach, na Flórida (EUA) em 22 de abril de 1973 – foi produzida pelo engenheiro de som inglês Eddie Offord e pelo engenheiro e inventor americano Michael Tait, responsável pela cenografia (idealizada por ele com um globo espelhado que proporcionava uma iluminação difusa e efeitos impactantes) e iluminação (com um sistema de luzes frontais, direcionadas aos músicos e contraluzes) com predominância das cores primárias, em fachos abertos e operados pelo próprio Tait. Essa turnê foi registrada em áudio e vídeo, em uma compilação intitulada “Yessongs” (1973).

 

As primeiras gravações – e contribuições – originais de White com a banda Yes viriam com o pretencioso e genial álbum duplo “Tales From the Topographic Oceans” (1973), composto por quatro suítes, com destaque para “Ritual” que, como indica o nome, apresenta elementos e manifestações ritualísticas, com uma seção particular protagonizada por White. A turnê subsequente, iniciada em novembro de 1973 e finalizada em abril de 1974, com 76 shows na América do Norte, Europa, Reino Unido e Japão, cabendo à produção cenográfica a inclusão de uma cúpula sobre White que, ao mesmo que era utilizada para projeções, também funcionava como um escudo refletor para a criação de efeitos e contraluzes dinâmicas e marcantes. No fim da turnê, o tecladista inglês Rick Wakeman (n. 1949) deixou a banda para se dedicar à carreira solo. Após algumas audições para a busca de um substituto, a banda contraria o suíço Patrick Moraz (n. 1948) para a mesma função.

 

 

Alan White na “Relayer Tour” (1974). Fonte: Public News Times.

 

Com a adição de Moraz, entraram em estúdio para a gravação do magistral “Relayer”, lançado ainda em 1974. Possivelmente seja esse o mais impactante registro das versáteis e intensas sessões rítmicas da “cozinha” formada por White com o brilhante e influente baixista Chris Squire (1948-2015), que dispensa apresentações, cujas canções “The Gates Of Delirium”, “Sound Chaser” e “To Be Over” representam algumas das mais fascinantes composições da história da banda. A turnê de mesmo nome, com noventa shows realizados de novembro de 1974 a agosto de 1975, nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, seria um marco em produção de shows, tanto para a sonorização, com um sistema quadrifônico fornecido pela empresa americana Clair Brothers, em um crossover estéreo de 4 vias e potência total de 20kW para ambientes internos e 40kW para ambientes externos.

 

O equipamento de iluminação utilizado pela banda Yes na turnê “Relayer” foi projetado e construído por Michael Tait. De acordo com a descrição contida no Tour Book da turnê, a potência total do sistema de iluminação era superior a 120.000W, e a estrutura principal era suportada por 2 torres pneumáticas – sistema “Air Lift”, criado por Tait – sendo todo o sistema era controlado pelo próprio Tait.

 

Subsequente a essa turnê, os integrantes entraram em projetos individuais, sendo que nesse período White gravou seu único álbum solo, “Ramshackled”, sem composições autorais, mas com interpretações de canções principalmente do compositor e amigo Kenny Craddock. Mesmo com trabalhos paralelos, seguiram com uma turnê comum – “1976 Solo Album Tour”(56 shows nos Estados Unidos e Canadá) e entraram em estúdio para a gravação de “Going For The One” (1976) (com uma turnê de mesmo nome em 90 shows, nos Estados Unidos, Canadá e Europa) e “Tormato” (1978).

 

 

“Tormato Tour” (Wembley Arena, Londres, 26/10/1978). Fonte: Fin Costello/Getty Images.

 

Para a “Tormato Tour”, Michael Tait, inspirado na tampa de uma lata de filme (utilizada para o armazenamento de rolos), projetou um palco redondo giratório, inicialmente refutado pela banda, mas que seria um marco em produção de shows. A produção cênica e de iluminação para essa turnê foi concebida para destacar cada músico, cabendo a White um destaque e presença diferenciada na turnê. Avesso a solos de bateria, White não precisava de um momento único para se destacar. Sua solidez e confiança, aliadas à sintonia rítmica com Squire, projetariam ele com um dos mais influentes bateristas da década de 1970.

 

A partir de “Drama” (1980) e “90125” (1983), a banda adquiria novas sonoridades e novos integrantes, mas mantendo a estrutura rítmica (White-Squire) pelas décadas seguintes. Inclusive, como parte da turnê mundial iniciada em 1983, a banda veio pela primeira vez à América do Sul em janeiro de 1985, com duas antológicas apresentações na primeira edição do Rock In Rio (nos dias 17 e 20 de janeiro daquele ano).

 

Alan White fez parte de todas as gravações dos álbuns “Big Generator” (1987), “Union” (1991), “Talk” (1994), “Keys Of Ascention I-II” (1996-1997), “Open Your Eyes” (1997), “The Ladder” (1999), “Magnification” (2001), “Fly From Here” (2011), “Heaven & Earth” (2014) (sendo este o último com Chris Squire) e “The Quest” (2021), seu último registro.

 

Enfermo, White ocultou sua condição até um pronunciamento da banda em maio de 2022, comunicando seu afastamento para um tratamento de saúde. Muito debilitado, não resistiu e faleceu no dia 26 de maio de 2022. Além de deixar a banda e uma legião de fãs enlutados, propiciou um legado de mais de 3000 shows realizados com profissionalismo, solidez e versatilidade. White nunca quis se sobressair aos demais membros da banda, atuando como um músico generoso e discreto, cujos momentos de exuberância se evidenciam por composições rítmicas reluzentes e complexas, colocando seu nome e referência como uma das mais importantes para a consolidação da sonoridade da banda Yes e do Rock Progressivo, consequentemente. Fica a eterna gratidão e admiração a esse espetacular baterista.

 

Abraços e até a próxima conversa!!!

 

 

Tributo a Alan White (1949-2022)
Cezar Galhart

COMENTÁRIOS

O capacitor envelhece em um equipamento pouco usado também? Ou ele degrada principalmente com o uso? Por exemplo, um equipamento da década de 80 muito pouco usado precisaria de recap por desgaste do tempo?

- Henrique M

Ótimo, vai ajudar muito! Cesar é fantástico, ótima matéria!

- adriano vasque da

Saudades da Paranoia saudável que tínhamos no Freeeeeee Jazzzzzz Festival (imitando Zuza em suas apresentações magnificas) Parabéns Farat Forte abraço

- Ernani Napolitano

Artigo incrivel! Extremamente realista e necessário, obrigado mestre!

- Jennifer Rodrigues

Depois de 38 anos ouvindo o disco, eis q me deparo com a história dele. Multo bom!! Abrss

- Fernando Baptista Junqueira

Que maravilha de matéria, muito verdadeira é muito bem escrita, quem viveu como eu esta época, só pode agradecer pela oportunidade que Deus me concedeu. Vou ler todas, mas tinha que começar por esta… abraços…

- Caio Flávio

Só li verdades! Parabéns pela matéria Farat

- Guile

Ótimo texto Zé parabéns !!!!! Aguardando os próximos!!!

- Marco Aurélio

Adoro ver e rever as lives do Sá! Redescobri várias músicas da dupla valorizadas pela execução nas "Lives do Sá". Espero que esse trabalho volte de vez em quando. O Sá, juntamente com o Guilherme Arantes e o Tom Zé, está entre os melhores contadores de casos da MPB. Um livro com a história da dupla/trio escrito por ele seria muito interessante!

- Bruno Sander

Ontem foi um desses dias em que a intuição está atenta. Saí a caminhar pela Savassi sabendo que iria entrar naquela loja de discos onde sempre acho algo precioso em vinil. Já na loja, fui logo aos brasileiros e lá estavam o Nunca e o Pirão de Peixe em ótimo estado de conservação, o que é raríssimo. Comprei ambos. O 2º eu já tinha, meio chumbado. O Nunca eu conhecia de CD, e tem algumas das músicas que mais gosto da dupla, p. ex. Nuvens d'Água (acho perfeita), Coisa A-Toa (alusão à ditadura?), e outras. Me disseram que o F. Venturini é fã do Procol Harum, e realmente alguns solos de órgão dele fazem lembrar a banda inglesa.

- João Henrique Jr.

Que maravilha de matéria. Me transportei aos anos de ouro da música brasileira

- Sidney Ribeiro

Trabalho lindão. Parabéns à todos os envolvidos!

- Anderson Farias de Melo

O que dizer do melhor disco da música nacional(minha opinião). Tive o prazer em ver eles como dupla e a volta como trio em um shopping da zona leste de sampa. Lançamento do disco outra vez na estrada. Espero poder voltar a vê-los novamente, já que o Sa hoje mora fora do Brasil. E essa Pandemia, que isolou muito as pessoas. Obrigado por vocês existirem como músicos, poetas e instrumentistas. Vocês são F..., Obrigado, abracos

- Luiz antonio Rocha

Que maravilha Querido Paulinho Paulo Farat!! Obrigado por dividir conosco momentos tão lindos , pela maravilha de pessoa e imenso talento que Vc sempre teve, tem e terá, sempre estará no lugar certo e na hora certa ! Emocionante! Tive a honra de trabalhar muitas vezes com Vc, em especial na época do Zonazul , obrigado por tudo, parabéns pela brilhante carreira e que Deus Abençõe sempre . Bjbj

- Michel Freidenson

Mais uma vez um texto sensacional sobre a história da música e dos músicos brasileiros. Parabéns primo e obrigado por manter viva a memória dessas pessoas tão especiais para nós E vai gravar o vídeo desta semana! Kkkk

- Carlos Ronconi

Grande Farat!!! Bacana demais a coluna! Cheio de boas memorias pra compartilha!!!

- Luciana Lee

Valeu Paulo Farat por registrar nosso trabalho com tanto carinho e emoção sincera. Foram momentos profissionais muito importantes para todos nós. Inesquecíveis ! A todos os membros de nossa equipe,( e que equipe! ) Nosso Carinho e Saudades ! ???? ???????????????????? Guilherme Emmer Dias Gomes Mazinho Ventura Heitor TP Pereira Paulo Braga Renato Franco Walter Rocche Hamilton Griecco Micca Luiz Tornaghi Carlão Renato Costa Selma Silva Marilene Gondim Cláudia Zettel (in memoriam) Cristina Ferreira Neuza Souza

- Alberto Traiger

Depois de um ano de empresa 3M pude fazer o bendito carnê e comprei uma vitrolinha (em 12X) e na mesma hora levei Pirão, Quatro (Que era o novo), Es´pelho Cristalino e Vivo do Alceu, fiquei um ano ouvindo e pirando sem parar, depois vi o show do Quatro em Campinas. Considero o mais equilibrado de todos, sendo que sempre pendendo pro rural e nem tanto pro urbano, um disco atemporal podendo ser ouvido em qualquer situação, pois levanta o astral mesmo. No momento, Chuva no campo é ''a favorita'', mas depois passa e vem outra, igualzinho à aquela banda de Liverpool, manja????

- Ademilson Carlos de Sá

B R A V O!!! Paulo Farat não esqueça: “Afina isso aí moleque!” Hahahaha Tremendo profissional, sou teu fã, Grande abraço!

- Dudu Portes

Show é sensacional. Mas a s sensação intimista de parecer que a live é um show particular, dentro da sua casa, do seu quarto, é impagável. Parabéns família, incluindo Guarabyra e Tommy...

- Ricardo Amatucci

Paulo Farat vai esta nas lives do Papo Na Web a partir de amanha apresentando "Os Albuns Que Marcaram As Nossas Vidas"" Não percam, www.facebook.com/depaponaweb todas as terças-feiras as 20:00 horas

- Carlos Ronconi

Caro Luiz Carlos Sá, as canções que vocês fazem são maravilhosas, sinto a energia de cada uma. Tornei-me um admirador do trabalho de vocês no final dos anos 1970 com o LP Quatro e a partir de então saí procurando os discos de vocês, paguei um preço extorsivo pelo vendedor, os LP's "Casaco Marrom" do Guarabyra e "Passado, Presente e Futuro" (primeiro do Trio), mas valeu. tenho todos em LP's e CD's até o Antenas, depois desse só em CD's e o DVD "Outra Vez Na Estrada" exceto o mais recente "Cinamomo" mas em breve estarei com ele para curtir. A última vez que vi um show da dupla (nunca vi o trio em palco), foi no Recife no dia 16/04/2016 na Caixa Cultural, vi as duas apresentações. Levei dois bolos de rolo pra vocês, mas o Guarabyra não estava. Quero registrar que tenho até o LP "Vamos Por Aí", todos autografados, que foi num show feito no Teatro do Parque, as apresentações seriam nos 14,15 e 16/10/1992 mas o Guarabyra perdeu o voo e só foram dois dias, no dia do seu aniversário e outro no dia 16. Inesquecível. Agora estou lendo essas crônicas maravilhosas. Grande abraço forte e fraterno e muita saúde e sucesso pra vocês, sempre. P.S. O meu perfil no Facebook é Xavier de Brito e estou lá como Super Fã.

- Edison Xavier de Brito

Me lembro de ter lido algumas destas crônicas dos discos quando voce as publicou no Facebook em 2013, Sá. Muito emocionante reler e me emocionar de novo. Voces foram trilha sonora importantíssima dos últimos anos da minha vida. Sou de 1986, portanto de uma geração mais nova que escuta voces. Gratidão e vida longa a voces!

- Luiz Fernando Lopes

Salve!!! Que maravilha conhecer essas histórias de discos que fazem parte da minha vida. Parabéns `à Backstage e ao Sá! E, claro, esperando a crônica do Pirão. Esse disco me acompanha há mais de quarenta anos! Minhas filhas escutaram desde bebês e minha neta, que vai nascer agora em setembro, vai aprender a cantar todas as músicas!

- Maurício Cruz

com esse time de referências musicais (exatamente as minhas) mais o seu talento, não tem como não fazer música boa!!!! parabéns!!! com uma abraço de um fã que ouve seus discos desde essa época!

- nico figueiredo

Boa noite amigo, gostei muito das suas explicações, pois trabalho com mix gosto muito mesmo e assistindo você falando disso tudo gostei muito um abraço.

- Rubens Miranda Rodrigues

Obrigado Sá, obrigado Backstage, adoro essas histórias, muito bom, gostaria de ouvir histórias sobre as letras tbém, abç.

- Robson Marcelo ( Robinho de Guariba SP )

Esperando ansioso o Pirão de Peixe e o 4. Meu primeiro S&G

- Jeferson

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Escreva sua opinião abaixo*