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COLUNISTAS

Trilhas sonoras e luminosas: Sting em My Songs

12/07/2022 - 22:12h
Atualizado em 13/07/2022 - 10:07h


 

A transição dasegunda metade da década de 1970 para a seguinte proporcionou para a iluminação cênica um conjunto de inovações, tecnologias e dinâmicas que são paradigmas para a atualidade. Na música, impactos do Punk Rock, Trilogia de Berlim (Bowie) e da Disco Music (entre outros) moldaram as transformações e a pluralidade de sons que marcariam os anos de 1980 e décadas seguintes. Esta conversa será focada no show presenciado no The Colosseum em Las Vegas na “residência” do espetáculo My Songs de Sting, artista versátil e protagonista do período histórico identificado nestas primeiras linhas, cujo espetáculo proporciona um resgate cultural e tecnológico das mudanças ocorridas nos últimos quarenta e cinco anos, em uma concepção sonora e visual que remete a fragmentos e momentos emocionantes e representativos.

 

 

A evolução tecnológica pela qual a produção musical e de espetáculos passou a partir da segunda metade da década de 1970 – o aprimoramento dos sintetizadores musicais e dos consoles e instrumentos de iluminação cênica, como exemplos mais expressivos– contrasta com uma mudança e ruptura significativa na sonoridade daquele período, que passou de uma transição do Rock Progressivo, mais rebuscado, para o Punk Rock, mais cru,como também a Disco Music, com influências diversas. Também não se pode omitir as influências da Reggae Music e do movimento Hip Hop que foram decisivos para o surgimento de novos estilos e gêneros musicais e culturais na primeira metade da década de 1980.


 

Foi nesse contexto complexo que surgiuGordon Matthew Thomas Sumner, nascido em 2 de outubro de 1951 na cidade de Wallsend, nordeste da Inglaterra. Filho de um entregador de leite e uma costureira, desde os dez anos de idade teve uma inclinação pela música e pelos esportes. Recebeu educação formal em Newcastle (também na Inglaterra) onde trabalhou como motorista de ônibus, pedreiro e assistente fiscal antes de se formar no magistério, área em que atuou por dois anos.

 

 

Figura 1: Sting e aspecto da sua turnê “My Songs”. Fonte: Denise Truscello.

 

 

Decidido a se dedicar à música, principalmente ao Jazz Rock e Fusion, tocou em várias bandas ainda em Newcastle antes de se mudar para Londres, em 1977. Nesse período, já havia recebido o apelido de “Sting” (“ferrão”, em tradução nossa) em referência a um suéter listrado amarelo e preto (que fazia com que o associassem a uma abelha). Foi na chegada à capital inglesa que se uniuao bateristainglês Stewart Copeland (n. 1952) (com quem já havia se encontrado no ano anterior, quando esse excepcional músico ainda integrava a banda inglesa Curved Air) e o guitarrista francês Henry Padovani(n. 1952) com quem formaram o trio “The Police” e gravaram um single com as cançõesFall Out e Nothing Achieving. Um projeto musicalparalelo, com Sting e Copeland derivou numa banda denominada Strontium 90, constituída em 1977com o versátil guitarrista inglês Andy Summers(n. 1942) para fazer o show de abertura para outra banda, a clássica francesa Gong, que substituiria Padovani na formação definitivada banda que, de 1978 a 1984,lançou cinco álbuns de estúdio, ganhou seis Grammy Awards®, além de outros prêmios, e foi introduzida no Hall da Fama do Rock and Roll em 2003 (tendo um retorno triunfante para uma turnê mundial de retorno em 2007 e 2008, com show único no Brasil no Rio de Janeiro no dia 8 de dezembro de 2007 no Estádio do Maracanã).


 

Em 1985, Sting iniciou sua bem-sucedida carreira solo, com 15 álbuns de estúdio até 2021. Se somados os discos do seu trabalho com a banda são mais de 100 milhões de álbuns vendidos. Sendo um dos mais distintos e reconhecidos artistas do mundo, como músico, compositor, cantor, ator, autor e ativista, Sting recebeu um total de 11 prêmios Grammy, dois Brits Awards, um Globo de Ouro, um Emmy, quatro indicações ao Oscar, uma indicação ao Tony, o prêmio Century da revista Billboard, entre outros. Em 2003, foi nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico (CBE) pela Rainha Elizabeth II por suas inúmeras contribuições à música, entre outros títulos e honrarias.

 

 

Figura 2: Abertura do show com a canção “Roxanne” (18/06/2022, Colosseum/Ceasar Palace, Las Vegas). Fonte: 59 Productions.

 

 

Com esse background, em uma trajetória de 45 anos de contribuições à música e artes performáticas em geral, Sting iniciou a turnê My Songs, título do mesmo e penúltimo álbum de 2019, com releituras de vinte canções de sua impressionante carreira, iniciada em maio daquele ano na França, mas interrompida em 2020 (em decorrência da pandemia da Covid-19) e retomada em setembro de 2021 na Itália. Ainda em2021, como também em 2022, Sting reservouduas residências no The Colosseum, anfiteatro localizado no complexo do Ceasar Palace (conhecido como “lar dos maiores artistas do mundo”, com capacidadeestimada de 4.100 lugares), em Las Vegas (Nevada, EUA), em outubro e novembro de 2021 além de junho de 2022, para oito apresentações em cada temporada, sendo essa conversa uma análise da última apresentação da segunda passagem pelo The Colosseum, realizada em 18 de junho de 2022.


 

Nesse show, com duração de uma hora e quarenta e cinco minutos, Sting selecionou vinte de suas canções, compreendo diversos momentos da trajetória com a banda The Police e sua impressionante carreira solo. Nesta turnê, Sting além de cantar e tocar baixo elétrico (e violão na abertura e encerramento), tem dividido o palco com uma competente banda, formada por Dominic Miller e seu filho Rufus Miller (guitarras), Josh Freese (bateria), Kevon Webster (teclados) e Shane Sager (gaita) complementados pelas vozes de Melissa Musique e Gene Noble (backing vocals).

 

 

Figura 3: Sting e banda na canção “Evey Little Thing She Does is Magic” – turnê “My Songs”. Fonte: Denise Truscello.

 

 

A iluminação cênica foi projetada pelo Lighting Designeringlês Danny Nolan (n. 1967), que atua com Sting há décadas, cuja versátil e admirável trajetória vai de técnico a diretor de iluminação, atuação em incontáveis turnês (além de Sting e a turnê da reunião da banda The Police, produções de artistas e bandas como The Cure, Chris De Burgh, Tina Turner, Brian Ferry, Paul Simon, Peter Gabriel e importantes produções no Brasil, para programas de TV – Ídolos, Acústico MTV –, para o Rock In Rio 2011 e espetáculos de Ivete Sangalo, Thiaguinho, O Rappa, entre outros). Nesta turnê, Nolan explora os temas e atmosferas das canções com planos visuais que preenchem o espaço cênico pela adição de luzes dinâmicas e animações, criadas e produzidas em parceria com a empresa britânica 59 Productions. Ainda, a produção de vídeo foi conduzida pelo aclamado diretor Blue Leach (Pet Shop Boys, Peter Gabriel, Prince, Pearl Jam, Kylie Minogue, entre outros) e a automação dos elementos cenográficos pela empresa americana Tait Towers.


 

O espetáculo surpreendeu desde os primeiros instantes. Ainda com as cortinas fechadas, Sting iniciou o show surgindo ao lado esquerdo do palco, trajado com um costume amarelo e com um violão apresentou uma versão acústica de Roxanne, acompanhado pela projeção de imagens de Paris captadas no fim da década de 1970. Iluminado com um canhão seguidor, ficou evidenciado o destaque que o espetáculo revelaria ao potencializar o protagonismo do artista, perante cenários e imagens que serviriam como ilustrações das mensagens e representações sugeridas para cada uma das canções, ora revelando aspectos visuais, ora estabelecendo referências históricas e culturais.

 

 

Figura 4: Aspecto da iluminação e tela translúcida na canção “Walking On The Moon”
(18/06/2022, Colosseum/Ceasar Palace, Las Vegas). Fonte: Cezar Galhart

 

 

Para uma cenografia minimalista e intencional, a banda se distribuía em dois tablados simetricamente opostos, deixando toda a parte frontal disponível para as interações e interpretações do artista principal. Sting ocupou o palco com movimentos suaves, alguns passos de dança mais sutis, conseguindo envolver totalmente a plateia, cuja capacidade vocal, marcante e preservada, torna-o inconfundível, e que introduzia cada canção com uma estória interessante e/ou divertida, revelando fatos e curiosidades que serviram como inspiração e influência para as suas composições.


 

Na primeira metade do show, após a abertura, a banda acompanhou Sting para uma sequência arrebatadora, com Message In a Bottle(1979) e Every Little Thing She Does Is Magic (1981), ambas da banda The Police, separadas entre si por Englishman in New York(1987), uma das mais conhecidas da carreira solo. Destacaram-se ainda If You Love Somebody Set Them Free(1985), hit do álbum de estreia da carreira solo, If It’s Love (2021)(do último álbum, The Bridge) e Fields of Gold, sucesso do quarto álbum Ten Summoner's Tales(1993), que mostraram a versatilidade sonora e visual, com combinações e estímulos, provocados pelas projeções de imagens e animações em 4K e luzes exuberantes.

 

 

Figura 5: Aspecto da iluminação e projeções para a canção “I Hung My Head”
(18/06/2022, Colosseum/Ceasar Palace, Las Vegas). Fonte: 59 Productions.

 

 

Ao executar Walking On The Moon, canção do segundo álbum da banda The Police (Regatta de Blanc, de 1979), uma tela translúcida Light Translucent provocou uma cisão no palco, separando o protagonista da banda, em uma suspensão visual azulada e inerte. Nessa divisão visual, também ocorreria outra divisão, musical, com a apresentação de sucessos como So Lonely (1978), King Of Paine Every Breath You Take (ambas de 1983), todas da banda The Police, realçadas com improvisações e ótimas contribuições personalizadas e proporcionadas pela competente banda que o acompanhava. Para finalizar, uma versão eletrificada de Roxanne (a pedidos da plateia), She's Too Good for Me (também de 1993) e Fragile, sucesso mundial do álbum …Nothing Like the Sun (1987).


 

Sem dramaticidade, a iluminação revelava o artista como um todo, complementado por grandes telas laterais e ao fundo para as projeções do cantor e banda e que aproximavam a plateia do palco. Ao fundo, animações e texturas visuais traziam os elementos já destacados anteriormente, com uma iluminação mais difusa e uniforme. Como um todo, dois conceitos bem destacados: para determinadas canções, uma atmosfera intimista, simples e relaxante, com dinâmicas mínimas e sem efeitos exagerados, com luzes predominantes brancas ou azuladas, estabelecia um clima mais introspectivo e abstrato; por outro lado, momentos de descontração e alegria, com maior presença de cores, e fachos luminosos preenchendo o palco como mais um elemento vivo e vibrante.

 

 

Figura 6: Aspecto da iluminação para a canção “Fields Of Gold”
(18/06/2022, Colosseum/Ceasar Palace, Las Vegas). Fonte: Cezar Galhart

 

 

Com essa turnê, mais uma vez, Sting prova ser um artista pleno, acompanhado por uma excelente banda e uma produção cênica e visual deslumbrante, que torna cada espetáculo uma recapitulação de algumas das trilhas sonoras mais marcantes da música pop nos últimos quarenta anos das vidas de muitas pessoas, e trilhas visuais igualmente impactantes, fazendo com que as experiências desse show sejam lembradas, como trilhas visuais para memórias a serem recuperadas por décadas.


 

Abraços e até a próxima conversa!!!

 

 

Trilhas sonoras e luminosas: Sting em My Songs
Cezar Galhart

COMENTÁRIOS

O capacitor envelhece em um equipamento pouco usado também? Ou ele degrada principalmente com o uso? Por exemplo, um equipamento da década de 80 muito pouco usado precisaria de recap por desgaste do tempo?

- Henrique M

Ótimo, vai ajudar muito! Cesar é fantástico, ótima matéria!

- adriano vasque da

Saudades da Paranoia saudável que tínhamos no Freeeeeee Jazzzzzz Festival (imitando Zuza em suas apresentações magnificas) Parabéns Farat Forte abraço

- Ernani Napolitano

Artigo incrivel! Extremamente realista e necessário, obrigado mestre!

- Jennifer Rodrigues

Depois de 38 anos ouvindo o disco, eis q me deparo com a história dele. Multo bom!! Abrss

- Fernando Baptista Junqueira

Que maravilha de matéria, muito verdadeira é muito bem escrita, quem viveu como eu esta época, só pode agradecer pela oportunidade que Deus me concedeu. Vou ler todas, mas tinha que começar por esta… abraços…

- Caio Flávio

Só li verdades! Parabéns pela matéria Farat

- Guile

Ótimo texto Zé parabéns !!!!! Aguardando os próximos!!!

- Marco Aurélio

Adoro ver e rever as lives do Sá! Redescobri várias músicas da dupla valorizadas pela execução nas "Lives do Sá". Espero que esse trabalho volte de vez em quando. O Sá, juntamente com o Guilherme Arantes e o Tom Zé, está entre os melhores contadores de casos da MPB. Um livro com a história da dupla/trio escrito por ele seria muito interessante!

- Bruno Sander

Ontem foi um desses dias em que a intuição está atenta. Saí a caminhar pela Savassi sabendo que iria entrar naquela loja de discos onde sempre acho algo precioso em vinil. Já na loja, fui logo aos brasileiros e lá estavam o Nunca e o Pirão de Peixe em ótimo estado de conservação, o que é raríssimo. Comprei ambos. O 2º eu já tinha, meio chumbado. O Nunca eu conhecia de CD, e tem algumas das músicas que mais gosto da dupla, p. ex. Nuvens d'Água (acho perfeita), Coisa A-Toa (alusão à ditadura?), e outras. Me disseram que o F. Venturini é fã do Procol Harum, e realmente alguns solos de órgão dele fazem lembrar a banda inglesa.

- João Henrique Jr.

Que maravilha de matéria. Me transportei aos anos de ouro da música brasileira

- Sidney Ribeiro

Trabalho lindão. Parabéns à todos os envolvidos!

- Anderson Farias de Melo

O que dizer do melhor disco da música nacional(minha opinião). Tive o prazer em ver eles como dupla e a volta como trio em um shopping da zona leste de sampa. Lançamento do disco outra vez na estrada. Espero poder voltar a vê-los novamente, já que o Sa hoje mora fora do Brasil. E essa Pandemia, que isolou muito as pessoas. Obrigado por vocês existirem como músicos, poetas e instrumentistas. Vocês são F..., Obrigado, abracos

- Luiz antonio Rocha

Que maravilha Querido Paulinho Paulo Farat!! Obrigado por dividir conosco momentos tão lindos , pela maravilha de pessoa e imenso talento que Vc sempre teve, tem e terá, sempre estará no lugar certo e na hora certa ! Emocionante! Tive a honra de trabalhar muitas vezes com Vc, em especial na época do Zonazul , obrigado por tudo, parabéns pela brilhante carreira e que Deus Abençõe sempre . Bjbj

- Michel Freidenson

Mais uma vez um texto sensacional sobre a história da música e dos músicos brasileiros. Parabéns primo e obrigado por manter viva a memória dessas pessoas tão especiais para nós E vai gravar o vídeo desta semana! Kkkk

- Carlos Ronconi

Grande Farat!!! Bacana demais a coluna! Cheio de boas memorias pra compartilha!!!

- Luciana Lee

Valeu Paulo Farat por registrar nosso trabalho com tanto carinho e emoção sincera. Foram momentos profissionais muito importantes para todos nós. Inesquecíveis ! A todos os membros de nossa equipe,( e que equipe! ) Nosso Carinho e Saudades ! ???? ???????????????????? Guilherme Emmer Dias Gomes Mazinho Ventura Heitor TP Pereira Paulo Braga Renato Franco Walter Rocche Hamilton Griecco Micca Luiz Tornaghi Carlão Renato Costa Selma Silva Marilene Gondim Cláudia Zettel (in memoriam) Cristina Ferreira Neuza Souza

- Alberto Traiger

Depois de um ano de empresa 3M pude fazer o bendito carnê e comprei uma vitrolinha (em 12X) e na mesma hora levei Pirão, Quatro (Que era o novo), Es´pelho Cristalino e Vivo do Alceu, fiquei um ano ouvindo e pirando sem parar, depois vi o show do Quatro em Campinas. Considero o mais equilibrado de todos, sendo que sempre pendendo pro rural e nem tanto pro urbano, um disco atemporal podendo ser ouvido em qualquer situação, pois levanta o astral mesmo. No momento, Chuva no campo é ''a favorita'', mas depois passa e vem outra, igualzinho à aquela banda de Liverpool, manja????

- Ademilson Carlos de Sá

B R A V O!!! Paulo Farat não esqueça: “Afina isso aí moleque!” Hahahaha Tremendo profissional, sou teu fã, Grande abraço!

- Dudu Portes

Show é sensacional. Mas a s sensação intimista de parecer que a live é um show particular, dentro da sua casa, do seu quarto, é impagável. Parabéns família, incluindo Guarabyra e Tommy...

- Ricardo Amatucci

Paulo Farat vai esta nas lives do Papo Na Web a partir de amanha apresentando "Os Albuns Que Marcaram As Nossas Vidas"" Não percam, www.facebook.com/depaponaweb todas as terças-feiras as 20:00 horas

- Carlos Ronconi

Caro Luiz Carlos Sá, as canções que vocês fazem são maravilhosas, sinto a energia de cada uma. Tornei-me um admirador do trabalho de vocês no final dos anos 1970 com o LP Quatro e a partir de então saí procurando os discos de vocês, paguei um preço extorsivo pelo vendedor, os LP's "Casaco Marrom" do Guarabyra e "Passado, Presente e Futuro" (primeiro do Trio), mas valeu. tenho todos em LP's e CD's até o Antenas, depois desse só em CD's e o DVD "Outra Vez Na Estrada" exceto o mais recente "Cinamomo" mas em breve estarei com ele para curtir. A última vez que vi um show da dupla (nunca vi o trio em palco), foi no Recife no dia 16/04/2016 na Caixa Cultural, vi as duas apresentações. Levei dois bolos de rolo pra vocês, mas o Guarabyra não estava. Quero registrar que tenho até o LP "Vamos Por Aí", todos autografados, que foi num show feito no Teatro do Parque, as apresentações seriam nos 14,15 e 16/10/1992 mas o Guarabyra perdeu o voo e só foram dois dias, no dia do seu aniversário e outro no dia 16. Inesquecível. Agora estou lendo essas crônicas maravilhosas. Grande abraço forte e fraterno e muita saúde e sucesso pra vocês, sempre. P.S. O meu perfil no Facebook é Xavier de Brito e estou lá como Super Fã.

- Edison Xavier de Brito

Me lembro de ter lido algumas destas crônicas dos discos quando voce as publicou no Facebook em 2013, Sá. Muito emocionante reler e me emocionar de novo. Voces foram trilha sonora importantíssima dos últimos anos da minha vida. Sou de 1986, portanto de uma geração mais nova que escuta voces. Gratidão e vida longa a voces!

- Luiz Fernando Lopes

Salve!!! Que maravilha conhecer essas histórias de discos que fazem parte da minha vida. Parabéns `à Backstage e ao Sá! E, claro, esperando a crônica do Pirão. Esse disco me acompanha há mais de quarenta anos! Minhas filhas escutaram desde bebês e minha neta, que vai nascer agora em setembro, vai aprender a cantar todas as músicas!

- Maurício Cruz

com esse time de referências musicais (exatamente as minhas) mais o seu talento, não tem como não fazer música boa!!!! parabéns!!! com uma abraço de um fã que ouve seus discos desde essa época!

- nico figueiredo

Boa noite amigo, gostei muito das suas explicações, pois trabalho com mix gosto muito mesmo e assistindo você falando disso tudo gostei muito um abraço.

- Rubens Miranda Rodrigues

Obrigado Sá, obrigado Backstage, adoro essas histórias, muito bom, gostaria de ouvir histórias sobre as letras tbém, abç.

- Robson Marcelo ( Robinho de Guariba SP )

Esperando ansioso o Pirão de Peixe e o 4. Meu primeiro S&G

- Jeferson

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