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COLUNISTAS

VIVA APPIA - Iluminação cênica: estudos, pesquisas e publicações (parte 2)

08/03/2021 - 16:08h
Atualizado em 08/03/2021 - 17:26h

Figura 1: Cena 6 do ato 3 da peça “The Whip”, encenada em 1909 no Drury Lane Theatre (Londres). Fonte: Victoria and Albert Museum, 2021

 

 

A história da Iluminação Cênica, assim como os saberes e conhecimentos inerentes aos diversos momentos desse processo de evolução, tem sido construída com o desenvolvimento das tecnologias relacionadas às fontes de iluminação, aos equipamentos, dispositivos, artefatos e aos protocolos de comunicação,. Nesse sentido, estudos e pesquisas realizadas no decorrer dessa trajetória resultaram em referências, influências e publicações, fundamentais para a consolidação desses aprendizados e do entendimento desse elemento fundamental na produção do espaço cênico. Em 2021, celebra-se o centenário do lançamento do livro A obra de arte viva”,, de Adolphe Appia. Esta conversa pretende fazer uma singela homenagem a ele, um dos grandes mestres da Iluminação Cênica de todos os tempos.

 

O período que compreende o fim do século XIX e início do século XX é historicamente marcado por diversas invenções, inovações e transformações, em todas as áreas. É nesse período também que se evidenciaram os processos de modernização que alteraram os modos de vida e de produção nas grandes cidades no Brasil e em diversos países, causando significativos impactos positivos e, naturalmente, outros igualmente negativos. Isso não seria diferente nas manifestações artísticas e culturais.

 

Nesse contexto de transformações, o filósofo, crítico e educador americano George Steiner (1929-2020) afirma que o artista que empregava unicamente a linguagem verbal como forma de expressão naquele período (tal como se destaca no teatro e na poesia), foi significativamente impactado. Principalmente pela ascensão da música como linguagem potencialmente mais sensível e produtora de sentidos na recepção dos públicos, sendo assim, inclusive, superior à linguagem verbal. O poeta, o ator, passaram por um processo de silenciamento em detrimento à música. A música tinha a capacidade de produzir a história e caberia agora ao poeta e ator o papel de quase-músico, pois pensariam na música durante todo o processo de produção literária. Assim, cantores e trovadores passaram a figurar como protagonistas nas artes cênicas desse período (não exclusivamente) e as óperas ficaram em evidência na produção cultural que acompanhava a modernização dos teatros por toda a Europa.

 

Mas a linguagem musical era muito diferente ou contrastante com a linguagem da iluminação cênica nesse período. O senso de iluminação se restringia a uma estética reprodutora da realidade sendo muitas vezes mais um elemento cênico, sem atratividade, relevância ou quase imperceptível aos olhos. Nessa atmosfera transformadora que surgiriam alguns dos mais importantes mestres da iluminação cênica, com destaque (nesta conversa) para Adolphe Appia.

 

Nascido em Genebra (Suíça) no dia 1.º de setembro de 1862 e filho do médico cirurgião Louis Appia (um dos fundadores da Cruz Vermelha Internacional), desde a infância mudou seus interesses da medicina para as artes, invenções e intervenções visuais e estéticas que influenciaram na sua formação, em música e teatro, quando estudou em Dresden (Alemanha), Paris (França) e Vienna (Áustria), aos 26 anos. Nesse mesmo período, ele se interessou e se aprofundou nas óperas do compositor alemão Richard Wagner (1813-1883), tendo assistido a diversas representações dessas obras musicais.

 

Em 1891, aos 29 anos, Appia começou a rever a Estética Wagneriana, embora ainda sem concretizar as suas ideias que, naquele momento, ainda eram incipientes. As encenações teatrais, para Appia, deveriam ser concebidas como meios de expressão que não se limitassem à linguagem verbal, como também à linguagem plástica e sonora, isoladamente ou separadamente.

 

Nesse mesmo período, Appia começou a esboçar suas teorias, especificamente no sentido da interpretação da luz, em um processo de construção que se concretizou nas encenações simbolistas do início do século XX. Nessas teorias, ele defendia a sincronicidade entre som, luz e movimento nas produções idealizadas para as óperas de Wagner, cuja tentativa de unicidade integrava os corpos dos atores com os ritmos e humores da trilha sonora. Desses princípios, destacam-se os croquis e maquetes elaborados para as óperas Das Rheingold (O Ouro do Reno), elaborados em 1892, e para o Parsifal (sem tradução), em 1896.

 

 


Figura 2: Projeto de Appia produzido em 1896 para “Parsifal (WWW 111) de Richard Wagner. Fonte: Socks Studio, 2013.

 

 

Quatro anos depois, ele publicou, originalmente em francês, La Mise en scène du drame Wagnérien (1895) (A Encenação do Drama Wagneriano, em tradução livre), obra que reunia uma coleção de projetos de cenografia e iluminação de palco definidos para dezoito óperas de Wagner, que esclareciam a função da iluminação cênica e enumeravam em detalhes sugestões práticas para a aplicação de suas teorias.

 

Appia considerava que a estética realista da iluminação cênica que dominava as representações daquele período limitava a capacidade criativa e a própria interpretação da linguagem cênica. Sumariamente, Appia considerava a luz como o elemento primário e fundamental capaz de unificar todos os aspectos de uma produção cênica, que na sua percepção e tentativa, uniam com consistência os elementos musicais e de movimento do texto e da partitura em consonância com os aspectos mais simbólicos e místicos da luz. Estabeleceu os conceitos de “luz passiva” (ou luz que apenas ilumina ou revela o espaço) e “luz ativa” (ou luz criativa, aquela que dá vida e visualidade ao espaço).

 

Ao escrever e publicar, originalmente em alemão, o livro Die Musik und die Inszenierung (em 1899) (Música e Encenação, em tradução livre), Appia definiu uma relação hierárquica de ideias para que seus objetivos fossem satisfatoriamente atendidos. Em primeiro lugar, deveria ser desenvolvido um cenário tridimensional ao invés de um palco limpo tendo como principal elemento cênico um ciclorama ou plano de fundo sem vida, em oposição à movimentação dos atores, vivos e que com isso estabelecia uma relação de contraste; nisso, propôs a construção de escadas e plataformas para dinamizar o palco. Em segundo, e principalmente, a iluminação cênica deveria estabelecer uma relação de unidade entre os atores e o cenário instituindo assim um todo artístico, estimulando uma reação emocional do público. Ainda, Appia determinou que deveria existir um valor interpretativo da iluminação, em movimento e com cores, como complemento visual à linguagem musical. Por fim, a iluminação deveria ter a função de destacar os atores e realçar as áreas de atuação teatral.

 

 


Figura 3: Cenografia e iluminação de Appia para a ópera “Orfeu e Eurídice” (1913). Fonte: Study Bay, 2018

 

 

Com isso, passou a desenvolver ideias para cenários compostos pelos elementos expressivos e simbólicos do teatro, da música e da luz. Nas produções idealizadas e realizadas por ele, a luz mudava constantemente, sendo por ele manipulada de instante a instante, de ação a ação. Em suma e com isso, Appia procurou reunir o movimento do palco, a ocupação do espaço cênico, o ritmo do ambiente e a encenação.

 

Appia notabilizou-se como precursor na utilização intencional das sombras no palco, influenciando assim as modernas concepções de iluminação teatral. Appia é considerado um dos primeiros lighting designers a compreender o potencial da iluminação cênica para além da função de revelar os atores e texturizar cenários com luz e cor.

 

Como pesquisador, percebia a luz, o espaço e o corpo humano como elementos flexíveis que deveriam ser integrados para a criação de um conjunto único. Como diretor teatral, conduzia os atores, bailarinos e cantores a iniciarem a interpretação de forma marcante, com gestos simbólicos agudos, e finalizassem as passagens ou cenas com outros gestos simbólicos igualmente intensos. A isso, Appia produzia sombras, criava espaços que despertavam profundidade e geravam distanciamento.

 

 


Figura 4: Croqui de Appia para um “Espace rythmique” denominado “Les Trois piliers” (1909). Fonte: MAH Geneve, 2020.

 

 

Em sua trajetória, projetou cenários para diversas produções, realizadas em países europeus, tais como Alemanha, Suíça, França e Itália. Destaca-se a colaboração que resultou do seu encontro com o compositor, músico e educador Émile Jaques-Dalcroze (1865-1950) em várias produções experimentais para teatro e dança, que resultaram na sua concepção dos Espaces Rythmiques - contrapontos óticos na produção cenográfica.

 

No entanto, mesmo com produções significativas e influenciadoras, poucos foram os projetos executados, sendo que Appia ficou perpetuado na história pela sua formidável produção teórica sobre a iluminação cênica e cenografia. Sua derradeira obra, A obra de arte viva (1921), lançada originalmente em francês com o título L’œuvre d’art vivant, única obra traduzida e publicada em língua portuguesa (Portugal) eternizou as concepções do autor sobre a “arte dramática” (como citava), principalmente relacionadas ao espaço e ao corpo humano, cor e vida, cenografia e cenários rítmicos. Nesta obra, enfatizou a preocupação com os atores, seus movimentos e palavras, cujo resultado deveria produzir um teatro intrinsicamente emotivo.

 

De 1923 a 1927, criou cenários e dirigiu Tristão e Isolda no Teatro alla Scala em Milão (Itália) (1923) e As Valquírias (1925) para o Teatro Municipal de Basel (Suíça). Decepcionado com os resultados, abandonou a atividade prática teatral, mas antes, deixou o projeto cenográfico para Rei Lear, Macbeth (ambos de William Shakespeare) e Fausto (Goethe). Suas últimas produções estiveram vinculadas à participação em três exposições internacionais: Amsterdam (Países Baixos) e Londres (Inglaterra) (1922) e Magdebourg (Alemanha) (1927).

 

 


Figura 5: Cenário e iluminação para a ópera “Tannhäuser und der Sängerkrieg aus Wartburg” (Richard Wagner),
projeto de Michael Bauer inspirado em Appia. Fonte: Oper Leipzig.

 

 

Adolphe Appia faleceu no dia 28 de fevereiro de 1928, aos 65 anos, deixando um legado único e o estabelecimento das diretrizes do palco moderno, tal como concebido até a atualidade. Seus projetos e teorias inspiraram muitos outros mestres como Edward Gordon Craig, Jacques Copeau e Wieland Wagner, entre incontáveis cenógrafos, lighting designers, apreciadores e pesquisadores sobre o teatro e as artes cênicas. Viva Appia!!!

 

Abraços e até a próxima conversa!!!

 

 

VIVA APPIA - Iluminação cênica: estudos, pesquisas e publicações (parte 2)
Cezar Galhart

COMENTÁRIOS

O capacitor envelhece em um equipamento pouco usado também? Ou ele degrada principalmente com o uso? Por exemplo, um equipamento da década de 80 muito pouco usado precisaria de recap por desgaste do tempo?

- Henrique M

Ótimo, vai ajudar muito! Cesar é fantástico, ótima matéria!

- adriano vasque da

Saudades da Paranoia saudável que tínhamos no Freeeeeee Jazzzzzz Festival (imitando Zuza em suas apresentações magnificas) Parabéns Farat Forte abraço

- Ernani Napolitano

Artigo incrivel! Extremamente realista e necessário, obrigado mestre!

- Jennifer Rodrigues

Depois de 38 anos ouvindo o disco, eis q me deparo com a história dele. Multo bom!! Abrss

- Fernando Baptista Junqueira

Que maravilha de matéria, muito verdadeira é muito bem escrita, quem viveu como eu esta época, só pode agradecer pela oportunidade que Deus me concedeu. Vou ler todas, mas tinha que começar por esta… abraços…

- Caio Flávio

Só li verdades! Parabéns pela matéria Farat

- Guile

Ótimo texto Zé parabéns !!!!! Aguardando os próximos!!!

- Marco Aurélio

Adoro ver e rever as lives do Sá! Redescobri várias músicas da dupla valorizadas pela execução nas "Lives do Sá". Espero que esse trabalho volte de vez em quando. O Sá, juntamente com o Guilherme Arantes e o Tom Zé, está entre os melhores contadores de casos da MPB. Um livro com a história da dupla/trio escrito por ele seria muito interessante!

- Bruno Sander

Ontem foi um desses dias em que a intuição está atenta. Saí a caminhar pela Savassi sabendo que iria entrar naquela loja de discos onde sempre acho algo precioso em vinil. Já na loja, fui logo aos brasileiros e lá estavam o Nunca e o Pirão de Peixe em ótimo estado de conservação, o que é raríssimo. Comprei ambos. O 2º eu já tinha, meio chumbado. O Nunca eu conhecia de CD, e tem algumas das músicas que mais gosto da dupla, p. ex. Nuvens d'Água (acho perfeita), Coisa A-Toa (alusão à ditadura?), e outras. Me disseram que o F. Venturini é fã do Procol Harum, e realmente alguns solos de órgão dele fazem lembrar a banda inglesa.

- João Henrique Jr.

Que maravilha de matéria. Me transportei aos anos de ouro da música brasileira

- Sidney Ribeiro

Trabalho lindão. Parabéns à todos os envolvidos!

- Anderson Farias de Melo

O que dizer do melhor disco da música nacional(minha opinião). Tive o prazer em ver eles como dupla e a volta como trio em um shopping da zona leste de sampa. Lançamento do disco outra vez na estrada. Espero poder voltar a vê-los novamente, já que o Sa hoje mora fora do Brasil. E essa Pandemia, que isolou muito as pessoas. Obrigado por vocês existirem como músicos, poetas e instrumentistas. Vocês são F..., Obrigado, abracos

- Luiz antonio Rocha

Que maravilha Querido Paulinho Paulo Farat!! Obrigado por dividir conosco momentos tão lindos , pela maravilha de pessoa e imenso talento que Vc sempre teve, tem e terá, sempre estará no lugar certo e na hora certa ! Emocionante! Tive a honra de trabalhar muitas vezes com Vc, em especial na época do Zonazul , obrigado por tudo, parabéns pela brilhante carreira e que Deus Abençõe sempre . Bjbj

- Michel Freidenson

Mais uma vez um texto sensacional sobre a história da música e dos músicos brasileiros. Parabéns primo e obrigado por manter viva a memória dessas pessoas tão especiais para nós E vai gravar o vídeo desta semana! Kkkk

- Carlos Ronconi

Grande Farat!!! Bacana demais a coluna! Cheio de boas memorias pra compartilha!!!

- Luciana Lee

Valeu Paulo Farat por registrar nosso trabalho com tanto carinho e emoção sincera. Foram momentos profissionais muito importantes para todos nós. Inesquecíveis ! A todos os membros de nossa equipe,( e que equipe! ) Nosso Carinho e Saudades ! ???? ???????????????????? Guilherme Emmer Dias Gomes Mazinho Ventura Heitor TP Pereira Paulo Braga Renato Franco Walter Rocche Hamilton Griecco Micca Luiz Tornaghi Carlão Renato Costa Selma Silva Marilene Gondim Cláudia Zettel (in memoriam) Cristina Ferreira Neuza Souza

- Alberto Traiger

Depois de um ano de empresa 3M pude fazer o bendito carnê e comprei uma vitrolinha (em 12X) e na mesma hora levei Pirão, Quatro (Que era o novo), Es´pelho Cristalino e Vivo do Alceu, fiquei um ano ouvindo e pirando sem parar, depois vi o show do Quatro em Campinas. Considero o mais equilibrado de todos, sendo que sempre pendendo pro rural e nem tanto pro urbano, um disco atemporal podendo ser ouvido em qualquer situação, pois levanta o astral mesmo. No momento, Chuva no campo é ''a favorita'', mas depois passa e vem outra, igualzinho à aquela banda de Liverpool, manja????

- Ademilson Carlos de Sá

B R A V O!!! Paulo Farat não esqueça: “Afina isso aí moleque!” Hahahaha Tremendo profissional, sou teu fã, Grande abraço!

- Dudu Portes

Show é sensacional. Mas a s sensação intimista de parecer que a live é um show particular, dentro da sua casa, do seu quarto, é impagável. Parabéns família, incluindo Guarabyra e Tommy...

- Ricardo Amatucci

Paulo Farat vai esta nas lives do Papo Na Web a partir de amanha apresentando "Os Albuns Que Marcaram As Nossas Vidas"" Não percam, www.facebook.com/depaponaweb todas as terças-feiras as 20:00 horas

- Carlos Ronconi

Caro Luiz Carlos Sá, as canções que vocês fazem são maravilhosas, sinto a energia de cada uma. Tornei-me um admirador do trabalho de vocês no final dos anos 1970 com o LP Quatro e a partir de então saí procurando os discos de vocês, paguei um preço extorsivo pelo vendedor, os LP's "Casaco Marrom" do Guarabyra e "Passado, Presente e Futuro" (primeiro do Trio), mas valeu. tenho todos em LP's e CD's até o Antenas, depois desse só em CD's e o DVD "Outra Vez Na Estrada" exceto o mais recente "Cinamomo" mas em breve estarei com ele para curtir. A última vez que vi um show da dupla (nunca vi o trio em palco), foi no Recife no dia 16/04/2016 na Caixa Cultural, vi as duas apresentações. Levei dois bolos de rolo pra vocês, mas o Guarabyra não estava. Quero registrar que tenho até o LP "Vamos Por Aí", todos autografados, que foi num show feito no Teatro do Parque, as apresentações seriam nos 14,15 e 16/10/1992 mas o Guarabyra perdeu o voo e só foram dois dias, no dia do seu aniversário e outro no dia 16. Inesquecível. Agora estou lendo essas crônicas maravilhosas. Grande abraço forte e fraterno e muita saúde e sucesso pra vocês, sempre. P.S. O meu perfil no Facebook é Xavier de Brito e estou lá como Super Fã.

- Edison Xavier de Brito

Me lembro de ter lido algumas destas crônicas dos discos quando voce as publicou no Facebook em 2013, Sá. Muito emocionante reler e me emocionar de novo. Voces foram trilha sonora importantíssima dos últimos anos da minha vida. Sou de 1986, portanto de uma geração mais nova que escuta voces. Gratidão e vida longa a voces!

- Luiz Fernando Lopes

Salve!!! Que maravilha conhecer essas histórias de discos que fazem parte da minha vida. Parabéns `à Backstage e ao Sá! E, claro, esperando a crônica do Pirão. Esse disco me acompanha há mais de quarenta anos! Minhas filhas escutaram desde bebês e minha neta, que vai nascer agora em setembro, vai aprender a cantar todas as músicas!

- Maurício Cruz

com esse time de referências musicais (exatamente as minhas) mais o seu talento, não tem como não fazer música boa!!!! parabéns!!! com uma abraço de um fã que ouve seus discos desde essa época!

- nico figueiredo

Boa noite amigo, gostei muito das suas explicações, pois trabalho com mix gosto muito mesmo e assistindo você falando disso tudo gostei muito um abraço.

- Rubens Miranda Rodrigues

Obrigado Sá, obrigado Backstage, adoro essas histórias, muito bom, gostaria de ouvir histórias sobre as letras tbém, abç.

- Robson Marcelo ( Robinho de Guariba SP )

Esperando ansioso o Pirão de Peixe e o 4. Meu primeiro S&G

- Jeferson

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