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COLUNISTAS

Produzir Sim, Mas Sem Ignorar o Processo!

16/05/2022 - 15:27h
Atualizado em 16/05/2022 - 16:50h

 

Foto: Freepik / Pvproductions

 

Na área de produção técnica o que não falta são detalhes. Aqueles que, como eu, acumulam décadas de serviço nesta área compreendem muito bem como um detalhe que escapa a atenção necessária pode vir a comprometer a qualidade do nosso serviço. Com o tempo, vamos aprendendo quais dos detalhes envolvidos merecem maior foco e quais podem ocupar segundos e terceiros planos em nossa estratégia, sem, porém, serem ignorados.   

      

Abaixo apresento um exercício que fiz no intervalo após passar o som com a banda e o início do culto. Ele detalha o típico fluxo de sinal e de controle em um dos canais na mixagem remota, que faço há mais de 18 meses. À primeira vista pode se pensar que existe uma demora imensa para o sinal passar por este trajeto, mas a realidade é que como a eletricidade trafega em velocidade próxima à da luz, o tempo de ida e volta do áudio que eu monitoro fica entre 4 e 7 milissegundos:

 

Áudio:

Violão > cabo coaxial >pedal de efeitos > cabo coaxial > direct box >cabo balanceado
> multicabo > console digital > processamento >par de cabos coaxiais> interface de áudio
> cabo USB >MacBook> CAT 5 > modem > fibra > provedor > serviço de monitoramento de baixa latência na nuvem > modem > CAT 5 > PC > USB > interface de áudio >meus fones

 

 

Controle da Mix:

Console digital > CAT 5 > roteador > CAT 5 > MacBook> Wi-Fi > modem > fibra > modem
> CAT 5 > PC >app de mixagem >modem > fibra > modem > MBP > CAT 5 > Console digital
> Processamento > Caixas PA

 

 

Acima temos 44 itens, sem contar os fluxos de retorno e transmissão online. Creio que isto ilustra claramente como a falta de atenção a um detalhe pode facilmente comprometer a qualidade do som. Listar assim, preto no branco dá até um frio na barriga! Porém mais de 18 meses de experiência comprovam que a atenção aos detalhes permite plenamente que processos como estes, e ainda mais complexos, possam ser conduzidos de forma consistente se corretamente administrados.

 

 

Esta ilustração demonstra como milhares de detalhes têm o potencial de impactar a qualidade das nossas produções multimídia. Isto considerando apenas o aspecto técnico da produção. Nas considerações que venho fazendo neste espaço, observamos como outros detalhes podem ser tão, ou ainda mais, importantes. Por exemplo, de nada adianta dominarmos todos os princípios técnicos e os custosos e sofisticados equipamentos se nos faltam detalhes de custo mínimo como informações sobre o que nos cabe produzir.  

 

 

Traçar um fluxo de sinais, um fluxograma de comunicação ou de hierarquia é importante para que detalhes não passem desapercebidos. Estes diagramas nos obrigam a focar nos processos que conduzem a uma produção bem-sucedida. São ferramentas analíticas usadas em muitas empresas para trazer clareza e realçar pontos fortes e fracos nos processos. Quando bem usadas, eles podem de fato contribuir para uma produção de maior qualidade.

 

 

Diariamente, empresas pequenas, grandes e gigantes ao redor deste planeta cumprem com eficiência os seus processos para entregar produtos de qualidade. Dependemos desta confiabilidade em tudo que usamos em nossas produções, desde os cabos e conectores, os equipamentos e, obviamente, as caixas de som, projetores, monitores e afins. Porém, o propósito por trás das empresas pode variar significantemente entre alvos como, por exemplo, aumentar lucro, participação no mercado, ter o melhor produto e, em nossos tempos de produtos com obsolescência programada, alvos que visam mais a empresa do que aqueles a quem ela serve.

 

 

Enquanto os diagramas e estudos são feitos pelas empresas para alcançarem seus alvos, é bem possível que o bem-estar e as prioridades dos seus colaboradores não esteja no mesmo nível de prioridade. Ao longo dos últimos 10 ou 20 anos, algumas empresas têm dado maior atenção a este importante elemento, estratégico a longo prazo, mas muitas continuam usando, descartando e substituindo colaboradores como se fossem peças do seu maquinário industrial. E enquanto seus índices financeiros não forem significantemente impactados por essa prática, é provável que ela persista. Adotando uma perspectivamacro, podemos fazer a analogia da empresa como um robô que tem suas peças substituídas ao sofrerem burnout. Com isto, quero retornar e aprofundar um pouco em um conceito que tem aparecido com alguma frequência nestas considerações: o conceito que o apóstolo Paulo nos apresenta da igreja-corpo.

 

 

Ao final do último artigo, conduzimos a nossa atenção para o Monte Sinai. Observamos como Deus, ao invés de criar de forma instantânea e milagrosa o local dedicado à Sua adoração apresentou um projeto pormenorizado. Isto não foi por necessidade Dele, mas para que nós compreendamos a importância dos detalhes nos serviços prestados a Ele.

 

 

A atenção aos detalhes é importante em todos os contextos em que se deseja produzir qualidade. Como costumo dizer:

 

A diferença entre um serviço regular e um de excelência se revela através dos detalhes

 

Porém me parece que em muitos contextos, existe uma tendência simplista de se focar com intensidade no produto, ou seja, a ponta de um iceberg, sem dar atenção ao que existe abaixo da superfície. Nas empresas focadas em produtos esta lógica pode funcionar, por um tempo. Mas e nas igrejas-corpo?

 

A diferença fundamental que precisa distinguir igrejas-corpo de empresas-robôs pode não estar visível à primeira vista. Superficialmente, ambas podem exibir um sucesso aparente. No caso das igrejas, uma dinâmica de tamanho, frequência em números expressivos, multiplicidade de projetos e eventos com qualidade de som e imagem traz a aparênciade sucesso. Mas o verdadeiro índice aos olhos de Deus envolve o Seu propósito descrito em Efésios 4:7-16

 

 

Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo [...] e deu dons aos homens [...] E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, [...]Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.

 

 

Deus nos dá a graça de participar do Seu processo!Ele nos capacita. E, de acordo com Filipenses 2.13, é Ele quem nos leva a cumprire realizar.

 

 

            Pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar.

 

 

Neste padrão de Deus, os líderes da igreja têm o propósito de aperfeiçoar as habilidades, dons, talento e conhecimento de quemserve. E então,com o investimento e capacitação recebidos da liderança, os capacitados avançam os propósitos de Deus para a comunidade. Fica evidente que nem mesmo o homem mais capacitado por Deus consegue acumular conhecimento suficiente ou dispor de tempo e energia suficientes para treinar voluntários em todas as áreas da igreja! O erro de centralizar tudo em uma pessoa causa desgaste, desistência e abandono por burnout de muitos, quando não a queda em falhas que eles mesmos condenam e, em casos extremos, os não tão raros suicídios. Fica extremamente evidente que um modelo centralizador, inspirado em empresas-robôs seculares, não é o que levará a igreja-corpo à frente.

 

Ao contrário das tendências, a métrica de sucesso de uma igreja não deve estar na “porta de entrada”, contabilizandoapenas os novos membros que chegam, mas,também, e talvez principalmente, na “porta dos fundos” constatando quantos membros que serviam fielmente deixaram a igreja, desgastados por processos destrutivossemelhantes aos das empresas-robôs que nada tem a ver com igrejas-corpo! Sempre haverá pessoas deixando igrejas pelos mais variados motivos, porém ignorar o detalhe da perda de membros por desgaste é ignorar um indício de problemas na saúde da igreja-corpo.

 

 

Empresas-robôsalcançam o sucesso financeiro mecanicamente e talvez até focadas em produtos, igrejas-corpo focam em processos alinhados com a Palavra de Deus promovendo organicamente a capacitação e crescimento dos seus membros que a conduzem ao sucesso intencionado por Deus.O que não deveria existir são igrejas-robôs. Organizações que simulam vida ao adotarem padrões do aparente sucesso empresarial, ignorando os fundamentos da Bíblia.

 

 

Ocupei espaço para esta consideração importante por tervisto muitos irmãos e irmãs da nossa área técnica e músicos passaram pela segunda portaem meus 40+ anos de serviço técnico. Posso falar de pessoas sérias, comprometidas com Deus e que pagavam o preço de servir em igrejas onde foram apenas usadas, em contradição ao processo bíblico. Além disto, é fato corriqueiro ouvir casos relatados nos grupos técnicos em que participo.

 

 

Creio ser por isto a que a sabedoria divina inspirou Paulo a fechar o trecho que vimos dizendo: 

 


Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.

 

 

Este crescimento da igreja-corpo não tem a ver com a adoção de processos seculares, focados em produtos, que brilham por um tempo e logo passam.“Em amor, cresçamos em tudo”, desenvolvendo não só doutrina e a Palavra de Deusintelectualmente, mas coloquemos os princípios de Deus em prática através das habilidades querecebemos de Deus. E que isto ocorra não centralizado e focado em uma só pessoa ou elite,mas em Cristo, do qual todo o corpo bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, não só aquelesnos palcos e púlpitos, mas, segundo a justa operação de cada parte, fazendo crescer a igreja-corpo, construindo-a em amor!

 

Uma das características da nossa sociedade é a relativização e sexualização do amor. Não há espaço para o tema aqui, mas para ser coerente com o raciocínio, vamos descomplicar, definindo o amor verdadeiro como o modelado por Cristo:

 

 

Agir intencionalmente em função do bem do nosso próximo.

 

Processos direcionados por este amor, serão bem-sucedidos, se não aos olhos humanos – em que nem Cristo foi – aos que mais importam: os de Deus.

 

 

Usar os nossos dons, talentos e capacitações visando o bem do próximo fará com que tudo que fazemos, inclusive a atenção aos inúmeros detalhes que produzem qualidade, constitua a nossa forma de louvar, adorar ou cultuar a Deus. Muitos consideram os períodos de música que produzimos nos cultos os “períodos de louvor” em que Deus é adorado. Esta percepção carece de ser aprofundada no conhecimento daquilo que Deus nos revela em Sua Palavra.A Bíblia deixa claro que o nosso serviço a Deus e ao próximo constitui parte do nosso culto e adoração a Deus.

 

 

Concluo, chamando sua atenção para o fato de que uma das grandes reponsabilidades de quem projeta e lidera áreas técnicas em igrejas se estende muito além da competência técnica, porque

 

 

A qualidade do serviço – da adoração
– que os voluntários prestarão a Deus
pode acabar limitada pelo projeto
,
que, por vezes,chega a ser
direcionado por interesses comerciais!

 

 

Cristo expulsou os que visavam apenas lucrar em cima da adoração a Deus no Templo e nada indica que esta prática seja válida em nossos dias!

 

 

Então, que foquemos não apenas no produto, mas no processoscom que produzimos, sem nunca deixar de seguir o padrão Bíblico para a igreja-corpo, em que todos têm importância e responsabilidade de servir cultuando a Deus com amor a Ele e ao próximo. Pois como Paulo deixou claro:

 

 

 Se eu tivesse o dom de profecias, se entendesse todos os mistérios de Deus e tivesse todo o conhecimento, e se tivesse uma fé que me permitisse mover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria.   I Coríntios 13.2

 

 

Até a próxima!

 

Produzir Sim, Mas Sem Ignorar o Processo!
David Distler

COMENTÁRIOS

O capacitor envelhece em um equipamento pouco usado também? Ou ele degrada principalmente com o uso? Por exemplo, um equipamento da década de 80 muito pouco usado precisaria de recap por desgaste do tempo?

- Henrique M

Ótimo, vai ajudar muito! Cesar é fantástico, ótima matéria!

- adriano vasque da

Saudades da Paranoia saudável que tínhamos no Freeeeeee Jazzzzzz Festival (imitando Zuza em suas apresentações magnificas) Parabéns Farat Forte abraço

- Ernani Napolitano

Artigo incrivel! Extremamente realista e necessário, obrigado mestre!

- Jennifer Rodrigues

Depois de 38 anos ouvindo o disco, eis q me deparo com a história dele. Multo bom!! Abrss

- Fernando Baptista Junqueira

Que maravilha de matéria, muito verdadeira é muito bem escrita, quem viveu como eu esta época, só pode agradecer pela oportunidade que Deus me concedeu. Vou ler todas, mas tinha que começar por esta… abraços…

- Caio Flávio

Só li verdades! Parabéns pela matéria Farat

- Guile

Ótimo texto Zé parabéns !!!!! Aguardando os próximos!!!

- Marco Aurélio

Adoro ver e rever as lives do Sá! Redescobri várias músicas da dupla valorizadas pela execução nas "Lives do Sá". Espero que esse trabalho volte de vez em quando. O Sá, juntamente com o Guilherme Arantes e o Tom Zé, está entre os melhores contadores de casos da MPB. Um livro com a história da dupla/trio escrito por ele seria muito interessante!

- Bruno Sander

Ontem foi um desses dias em que a intuição está atenta. Saí a caminhar pela Savassi sabendo que iria entrar naquela loja de discos onde sempre acho algo precioso em vinil. Já na loja, fui logo aos brasileiros e lá estavam o Nunca e o Pirão de Peixe em ótimo estado de conservação, o que é raríssimo. Comprei ambos. O 2º eu já tinha, meio chumbado. O Nunca eu conhecia de CD, e tem algumas das músicas que mais gosto da dupla, p. ex. Nuvens d'Água (acho perfeita), Coisa A-Toa (alusão à ditadura?), e outras. Me disseram que o F. Venturini é fã do Procol Harum, e realmente alguns solos de órgão dele fazem lembrar a banda inglesa.

- João Henrique Jr.

Que maravilha de matéria. Me transportei aos anos de ouro da música brasileira

- Sidney Ribeiro

Trabalho lindão. Parabéns à todos os envolvidos!

- Anderson Farias de Melo

O que dizer do melhor disco da música nacional(minha opinião). Tive o prazer em ver eles como dupla e a volta como trio em um shopping da zona leste de sampa. Lançamento do disco outra vez na estrada. Espero poder voltar a vê-los novamente, já que o Sa hoje mora fora do Brasil. E essa Pandemia, que isolou muito as pessoas. Obrigado por vocês existirem como músicos, poetas e instrumentistas. Vocês são F..., Obrigado, abracos

- Luiz antonio Rocha

Que maravilha Querido Paulinho Paulo Farat!! Obrigado por dividir conosco momentos tão lindos , pela maravilha de pessoa e imenso talento que Vc sempre teve, tem e terá, sempre estará no lugar certo e na hora certa ! Emocionante! Tive a honra de trabalhar muitas vezes com Vc, em especial na época do Zonazul , obrigado por tudo, parabéns pela brilhante carreira e que Deus Abençõe sempre . Bjbj

- Michel Freidenson

Mais uma vez um texto sensacional sobre a história da música e dos músicos brasileiros. Parabéns primo e obrigado por manter viva a memória dessas pessoas tão especiais para nós E vai gravar o vídeo desta semana! Kkkk

- Carlos Ronconi

Grande Farat!!! Bacana demais a coluna! Cheio de boas memorias pra compartilha!!!

- Luciana Lee

Valeu Paulo Farat por registrar nosso trabalho com tanto carinho e emoção sincera. Foram momentos profissionais muito importantes para todos nós. Inesquecíveis ! A todos os membros de nossa equipe,( e que equipe! ) Nosso Carinho e Saudades ! ???? ???????????????????? Guilherme Emmer Dias Gomes Mazinho Ventura Heitor TP Pereira Paulo Braga Renato Franco Walter Rocche Hamilton Griecco Micca Luiz Tornaghi Carlão Renato Costa Selma Silva Marilene Gondim Cláudia Zettel (in memoriam) Cristina Ferreira Neuza Souza

- Alberto Traiger

Depois de um ano de empresa 3M pude fazer o bendito carnê e comprei uma vitrolinha (em 12X) e na mesma hora levei Pirão, Quatro (Que era o novo), Es´pelho Cristalino e Vivo do Alceu, fiquei um ano ouvindo e pirando sem parar, depois vi o show do Quatro em Campinas. Considero o mais equilibrado de todos, sendo que sempre pendendo pro rural e nem tanto pro urbano, um disco atemporal podendo ser ouvido em qualquer situação, pois levanta o astral mesmo. No momento, Chuva no campo é ''a favorita'', mas depois passa e vem outra, igualzinho à aquela banda de Liverpool, manja????

- Ademilson Carlos de Sá

B R A V O!!! Paulo Farat não esqueça: “Afina isso aí moleque!” Hahahaha Tremendo profissional, sou teu fã, Grande abraço!

- Dudu Portes

Show é sensacional. Mas a s sensação intimista de parecer que a live é um show particular, dentro da sua casa, do seu quarto, é impagável. Parabéns família, incluindo Guarabyra e Tommy...

- Ricardo Amatucci

Paulo Farat vai esta nas lives do Papo Na Web a partir de amanha apresentando "Os Albuns Que Marcaram As Nossas Vidas"" Não percam, www.facebook.com/depaponaweb todas as terças-feiras as 20:00 horas

- Carlos Ronconi

Caro Luiz Carlos Sá, as canções que vocês fazem são maravilhosas, sinto a energia de cada uma. Tornei-me um admirador do trabalho de vocês no final dos anos 1970 com o LP Quatro e a partir de então saí procurando os discos de vocês, paguei um preço extorsivo pelo vendedor, os LP's "Casaco Marrom" do Guarabyra e "Passado, Presente e Futuro" (primeiro do Trio), mas valeu. tenho todos em LP's e CD's até o Antenas, depois desse só em CD's e o DVD "Outra Vez Na Estrada" exceto o mais recente "Cinamomo" mas em breve estarei com ele para curtir. A última vez que vi um show da dupla (nunca vi o trio em palco), foi no Recife no dia 16/04/2016 na Caixa Cultural, vi as duas apresentações. Levei dois bolos de rolo pra vocês, mas o Guarabyra não estava. Quero registrar que tenho até o LP "Vamos Por Aí", todos autografados, que foi num show feito no Teatro do Parque, as apresentações seriam nos 14,15 e 16/10/1992 mas o Guarabyra perdeu o voo e só foram dois dias, no dia do seu aniversário e outro no dia 16. Inesquecível. Agora estou lendo essas crônicas maravilhosas. Grande abraço forte e fraterno e muita saúde e sucesso pra vocês, sempre. P.S. O meu perfil no Facebook é Xavier de Brito e estou lá como Super Fã.

- Edison Xavier de Brito

Me lembro de ter lido algumas destas crônicas dos discos quando voce as publicou no Facebook em 2013, Sá. Muito emocionante reler e me emocionar de novo. Voces foram trilha sonora importantíssima dos últimos anos da minha vida. Sou de 1986, portanto de uma geração mais nova que escuta voces. Gratidão e vida longa a voces!

- Luiz Fernando Lopes

Salve!!! Que maravilha conhecer essas histórias de discos que fazem parte da minha vida. Parabéns `à Backstage e ao Sá! E, claro, esperando a crônica do Pirão. Esse disco me acompanha há mais de quarenta anos! Minhas filhas escutaram desde bebês e minha neta, que vai nascer agora em setembro, vai aprender a cantar todas as músicas!

- Maurício Cruz

com esse time de referências musicais (exatamente as minhas) mais o seu talento, não tem como não fazer música boa!!!! parabéns!!! com uma abraço de um fã que ouve seus discos desde essa época!

- nico figueiredo

Boa noite amigo, gostei muito das suas explicações, pois trabalho com mix gosto muito mesmo e assistindo você falando disso tudo gostei muito um abraço.

- Rubens Miranda Rodrigues

Obrigado Sá, obrigado Backstage, adoro essas histórias, muito bom, gostaria de ouvir histórias sobre as letras tbém, abç.

- Robson Marcelo ( Robinho de Guariba SP )

Esperando ansioso o Pirão de Peixe e o 4. Meu primeiro S&G

- Jeferson

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