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COLUNISTAS

Al Mare!

15/06/2021 - 14:38h
Atualizado em 16/06/2021 - 14:27h

 

 

Algum dia de verão no Rio de Janeiro, meados dos anos 80, 5:30

O despertador toca e eu salto da cama, assustado. Dormi com a janela aberta e o ar fresco do vizinho Jardim Botânico acalma o calor da madrugada carioca, ainda escura. Levanto pé ante pé tentando fazer o mínimo de barulho possível para não acordar a família. Roupa, café, dentes, garagem, carro, rua.

 

 

Aeroporto Santos Dumont, 6:20

Deixo o carro no estacionamento e corro para ver se consigo ainda pegar a ponte das 7:00. Felizmente a névoa da manhã retardou os vôos e ainda dá tempo de engolir um queijo quente na lanchonete do térreo. Gosto muito deste aeroporto. Gosto muito desta lanchonete, apesar da cara sempre blasé dos atendentes. E – por último mas não por menos – gosto muito desse queijo quente. “Atenção passageiros da Ponte Aérea com destino ao Aeroporto de Congonhas , São Paulo...” Deus sabe quantas vezes ouvi esse chamado. Corri para o embarque. Entrei logo entre os primeiros para poder sentar-me no lounge, uma saleta de seis lugares em quase semicírculo ao fundo do avião. Sacode em turbulências, mas é irresistivelmente único. O lounge do Electra II é imbatível no quesito “charme”.

 

 

Aeroporto de Congonhas, São Paulo, 8:43

Como o belo pássaro que é, o Electra aterrissa suavemente. Depois, taxia, manobra e  estaciona. Eu me deixo ficar na poltrona até o último minuto, viajei só, na deliciosa saletinha, curtindo o substancioso café da manhã da Varig e pensando em quais duas músicas tocaríamos no programa. O detalhe é que a gravação vai ser num transatlântico e – o pior – com playback. Como ainda gravam apresentações em playback, em plenos anos 80? Sempre preferimos tocar ao vivo. Mas agora penso de mim para comigo: num transatlântico, talvez o playback seja a melhor solução mesmo. Vai que sobe uma onda...

 

 

Ônibus da TV, São Paulo, 9:17

Meu empresário buscou-me no desembarque. Ele e meu parceiro preferiram vir para São Paulo na véspera. No ônibus da TV, onde outros artistas e meu parceiro me esperavam, cumprimentei os conhecidos e fui apresentado a outros que ainda não conhecia. Sou o último a chegar e o ônibus parte em seguida rumo a Santos onde embarcaremos no transatlântico com destino ao Rio. A descida é pela Rodovia dos Imigrantes. É a minha primeira vez por essa rota. Não sei se admiro a paisagem ou imagino a devastação que foi preciso fazer neste ponto da antes quase intocada Serra do Mar para construir tal delírio de pontes, túneis e viadutos morro abaixo.  A Anchieta é para amadores.

 

 

 

Porto de Santos, 12:43

Parece que estamos bastante atrasados, não sei se nós, artistas ou se a partida al mare em si. Consigo ouvir aqui da sala VIP alguns palavrões italianos desferidos por comandantes e tripulação. Ainda bem que prestei  atenção suficiente ao som original dos filmes de Fellini, Visconti, de Sica, Antonioni, Monicelli e quetais: entendi todos, desde o cazzo ao fancullo. Parece que a TV bagunçou o que restava da já precária estimativa de partida do Enrico C. Este era o nome que eu via na proa do navio à minha frente, que aliás era bem menor do que eu imaginara. Minha provinciana ideia de transatlântico tinha uma referência apenas cinematográfica. E o Enrico C não me parecia capaz de transportar as duas, três mil pessoas, que o folheto a bordo sugeria.

 

 

 

Alto Mar, 15:36

Pelo menos um sonho já realizei: não vejo nada além da imensidão das ondas, norte, sul, leste e oeste. Considero-me um peixe. Resolvo então explorar o interior do Enrico C, que se revela maior do que o visto por fora. Um elevador leva a outros andares e acabo descendo até à piscina. Italianos e europeus do leste em sua maioria, os turistas camaroneiam-se ao sol. Mal sabem eles que não há bloqueador que detenha o maçarico brasileiro. Mas onde achar amigos? No bar, claro! e é lá que esbarro com alguns conhecidos da TV, no meio de uma alegre babel caótica.

 

 

Alto Mar, 19:48

Começo a ficar cansado depois de tanto sobe-e-desce. O Enrico C já me parece imenso, sem fim visível. Ajudei uma senhora a pular a corrente e entrar na primeira classe. Por que não? era uma senhora, podia ser minha mãe e a corrente que limitava o acesso  era ridícula. Esta parte do navio já virou um verdadeiro carnaval: as pessoas pulam, dançam, cantam... vou adiante e em cada lugar que chego há uma festa diferente, mil idiomas, raças, sexos, cores e músicas. Jamais imaginei que um simples transatlântico pudesse concentrar tantas improbabilidades.

 

 

Alto Mar, 00:12

Uma produtora da TV me achou no meio desse caos e gritou “maquiagem” no meu ouvido. Como eu fizesse cara de paisagem, ela foi mais explícita: “Maquiagem, vamos gravar! siga-me!”. Puxou-me pelo braço e levou-me navio adentro e abaixo até um elegante subterrâneo, espécie de Salão de Beleza. Na última cadeira do recinto, uma belíssima mulher nua em pelo esticava as pernas por cima da prateleira à sua frente. Fiquei ali, hipnotizado por aquela visão, até que ela se virasse para mim questionando se eu “nunca tinha visto mulher pelada”. Concordando com o fato de que fui um idiota no contexto, finjo que acho aquilo tudo muito natural e sento-me na cadeira ao lado dela, sendo maquiado por uma moça que parece saída de uma cirurgia plástica que me manda a todo momento ficar quieto, o que – diga-se a bem da verdade - eu não consigo. A certa altura, a Mulher Nua – em quem acabei por reconhecer uma famosa atriz - decide-se afinal a abrir uma conversa e manda-me olhar para ela, primeiro para os olhos e depois para o corpo, perguntando o que eu acho mais bonito, o corpo ou os olhos. Gaguejo alguma coisa tipo “os olhos são o espelho da alma”. Com uma risada, ela joga a bela cabeleira para trás, ergue-se um pouco da poltrona, debruça-se de lado e apanha uma garrafa de Chianti ainda fechada que estava ali no chão. Estende-me a garrafa, sorrindo, e diz: “é sua!” - como se me premiando pela observação. Para acabar de surrealizar o quadro, uma moça de jaleco se aproxima e começa a cobri-la de purpurina. A maquiagem terminou. Levanto-me, pego a garrafa, agradeço à Atriz Famosa e me esgueiro dali sem saber se o balanço do navio me fizera viver uma miragem. Mas a garrafa de Chianti diz que era tudo verdade.

 

 

Alto Mar, 3:58
...E nada de gravação. Um produtor afinal veio nos falar que só gravariam de dia. Que fôssemos dormir. Haviam nos reservado duas cabines. Meu empresário estava deitado num beliche, inútil, prostrado, num impressionante verde alienígena, mareado como uma grávida. Fiquei com pena dele, mas a cabine claustrofóbica não me agradou e saio dali, sem destino certo. Melhor não dormir e aproveitar a viagem, embora cansado. Vou andando pelas passarelas laterais rumo à popa até chegar a um portão trancado. O marinheiro que parece ser o dono daquele pedaço me diz em inglês que não posso passar dali, enquanto olha fixamente para meu Chianti, já aberto e bem arrolhado para evitar um derramamento catastrófico. Pergunto se ele quer um gole, ele sorri. Entrego a garrafa, o marinheiro bebe de olhos fechados até quase à metade. Sem que eu sequer precise pedir, abre o portão para mim, explicando que o lugar não é perigoso com o mar calmo, mas a porta fica trancada para “evitar suicídios”. Garanto a ele que a vida é bela, pego o Chianti de volta e vou avançando. Chego finalmente à amurada da popa. O mar iluminado pelas luzes dos andares abaixo me faz lembrar do oceano fake/Fellini de “La Nave Va”. Lindo aquilo, o arrastar da espuma, o silencio só perturbado pelo barulho das ondas que se reencontram depois de partidas pelas hélices, o rastro do luar vindo pelas águas até ser cortado por este monte de ferro que me leva de volta pra casa por vias nunca dantes imaginadas. Ou navegadas.

 

 

Entrada da barra da Baía de Guanabara, no dia seguinte, 8:50

Consegui afinal dormir umas duas horas na cabine claustrofóbica. Meu empresário foi medicado e abandonou o verde alienígena em favor de um amarelo hepatite. Foi ele quem me acordou, disse que eu me vestisse porque íamos gravar logo que a neblina levantasse. Lutando contra um sono quase invencível, consegui chegar ao local da gravação que parecia realmente ter sido feito para aquilo. Estamos numa espécie de mezanino, abaixo das bailarinas, que repassam as coreografias enquanto a neblina se esgarça aos poucos. E aí, tão de repente que pegou a todos de surpresa, a névoa desaparece. Um “ooooh!” sai de nossas bocas: o Enrico está ancorado a pouca distância da entrada da Baía de Guanabara, e vê-la deste ângulo vale várias dessas viagens. O Rio à esquerda, Niterói à direita, com os antigos fortes de defesa aparecendo num e noutro lado e as praias de mar aberto a partir de Piratininga  e Itaipu desaparecendo no horizonte fluminense. À medida que a neblina se afasta mais e mais, Copacabana, Ipanema e Leblon dão o ar de sua graça e todos nós que participamos da gravação, artistas e equipe, nos esquecemos de tudo para contemplar um espetáculo maior.

 

 

Porto do Rio de Janeiro, pier Mauá, dia seguinte, 11:45

Claro que nossos filhos não perderiam o espetáculo da chegada de um transatlântico, ainda mais com os pais dentro. Lá estão eles e suas mães, trazendo-me de volta á vida real depois dessa noite quase esotérica. Cantar “Sobradinho” – que fala da submersão de cinco cidades com consequente destruição da cultura de seu povo – olhando aquele cenário deslumbrantemente feliz e tendo umas quinze bailarinas de biquíni dançando no mezanino acima fechou com chave de ouro essa viagem pra lá de surreal. Abracei e beijei a todos. Para surpresa da família, anunciei que voltaria para casa de metrô. Já que - em 24 horas - eu andara de carro, avião, ônibus e navio, só me faltavam os trilhos.  

 

Vaiado em coro e exausto, desisto de completar a aventura e adormeço como um bebê no banco do passageiro. Quando acordar vou pensar que foi tudo mentira.

 

 

 

 

Al Mare!
Luiz Carlos Sá

COMENTÁRIOS

O capacitor envelhece em um equipamento pouco usado também? Ou ele degrada principalmente com o uso? Por exemplo, um equipamento da década de 80 muito pouco usado precisaria de recap por desgaste do tempo?

- Henrique M

Ótimo, vai ajudar muito! Cesar é fantástico, ótima matéria!

- adriano vasque da

Saudades da Paranoia saudável que tínhamos no Freeeeeee Jazzzzzz Festival (imitando Zuza em suas apresentações magnificas) Parabéns Farat Forte abraço

- Ernani Napolitano

Artigo incrivel! Extremamente realista e necessário, obrigado mestre!

- Jennifer Rodrigues

Depois de 38 anos ouvindo o disco, eis q me deparo com a história dele. Multo bom!! Abrss

- Fernando Baptista Junqueira

Que maravilha de matéria, muito verdadeira é muito bem escrita, quem viveu como eu esta época, só pode agradecer pela oportunidade que Deus me concedeu. Vou ler todas, mas tinha que começar por esta… abraços…

- Caio Flávio

Só li verdades! Parabéns pela matéria Farat

- Guile

Ótimo texto Zé parabéns !!!!! Aguardando os próximos!!!

- Marco Aurélio

Adoro ver e rever as lives do Sá! Redescobri várias músicas da dupla valorizadas pela execução nas "Lives do Sá". Espero que esse trabalho volte de vez em quando. O Sá, juntamente com o Guilherme Arantes e o Tom Zé, está entre os melhores contadores de casos da MPB. Um livro com a história da dupla/trio escrito por ele seria muito interessante!

- Bruno Sander

Ontem foi um desses dias em que a intuição está atenta. Saí a caminhar pela Savassi sabendo que iria entrar naquela loja de discos onde sempre acho algo precioso em vinil. Já na loja, fui logo aos brasileiros e lá estavam o Nunca e o Pirão de Peixe em ótimo estado de conservação, o que é raríssimo. Comprei ambos. O 2º eu já tinha, meio chumbado. O Nunca eu conhecia de CD, e tem algumas das músicas que mais gosto da dupla, p. ex. Nuvens d'Água (acho perfeita), Coisa A-Toa (alusão à ditadura?), e outras. Me disseram que o F. Venturini é fã do Procol Harum, e realmente alguns solos de órgão dele fazem lembrar a banda inglesa.

- João Henrique Jr.

Que maravilha de matéria. Me transportei aos anos de ouro da música brasileira

- Sidney Ribeiro

Trabalho lindão. Parabéns à todos os envolvidos!

- Anderson Farias de Melo

O que dizer do melhor disco da música nacional(minha opinião). Tive o prazer em ver eles como dupla e a volta como trio em um shopping da zona leste de sampa. Lançamento do disco outra vez na estrada. Espero poder voltar a vê-los novamente, já que o Sa hoje mora fora do Brasil. E essa Pandemia, que isolou muito as pessoas. Obrigado por vocês existirem como músicos, poetas e instrumentistas. Vocês são F..., Obrigado, abracos

- Luiz antonio Rocha

Que maravilha Querido Paulinho Paulo Farat!! Obrigado por dividir conosco momentos tão lindos , pela maravilha de pessoa e imenso talento que Vc sempre teve, tem e terá, sempre estará no lugar certo e na hora certa ! Emocionante! Tive a honra de trabalhar muitas vezes com Vc, em especial na época do Zonazul , obrigado por tudo, parabéns pela brilhante carreira e que Deus Abençõe sempre . Bjbj

- Michel Freidenson

Mais uma vez um texto sensacional sobre a história da música e dos músicos brasileiros. Parabéns primo e obrigado por manter viva a memória dessas pessoas tão especiais para nós E vai gravar o vídeo desta semana! Kkkk

- Carlos Ronconi

Grande Farat!!! Bacana demais a coluna! Cheio de boas memorias pra compartilha!!!

- Luciana Lee

Valeu Paulo Farat por registrar nosso trabalho com tanto carinho e emoção sincera. Foram momentos profissionais muito importantes para todos nós. Inesquecíveis ! A todos os membros de nossa equipe,( e que equipe! ) Nosso Carinho e Saudades ! ???? ???????????????????? Guilherme Emmer Dias Gomes Mazinho Ventura Heitor TP Pereira Paulo Braga Renato Franco Walter Rocche Hamilton Griecco Micca Luiz Tornaghi Carlão Renato Costa Selma Silva Marilene Gondim Cláudia Zettel (in memoriam) Cristina Ferreira Neuza Souza

- Alberto Traiger

Depois de um ano de empresa 3M pude fazer o bendito carnê e comprei uma vitrolinha (em 12X) e na mesma hora levei Pirão, Quatro (Que era o novo), Es´pelho Cristalino e Vivo do Alceu, fiquei um ano ouvindo e pirando sem parar, depois vi o show do Quatro em Campinas. Considero o mais equilibrado de todos, sendo que sempre pendendo pro rural e nem tanto pro urbano, um disco atemporal podendo ser ouvido em qualquer situação, pois levanta o astral mesmo. No momento, Chuva no campo é ''a favorita'', mas depois passa e vem outra, igualzinho à aquela banda de Liverpool, manja????

- Ademilson Carlos de Sá

B R A V O!!! Paulo Farat não esqueça: “Afina isso aí moleque!” Hahahaha Tremendo profissional, sou teu fã, Grande abraço!

- Dudu Portes

Show é sensacional. Mas a s sensação intimista de parecer que a live é um show particular, dentro da sua casa, do seu quarto, é impagável. Parabéns família, incluindo Guarabyra e Tommy...

- Ricardo Amatucci

Paulo Farat vai esta nas lives do Papo Na Web a partir de amanha apresentando "Os Albuns Que Marcaram As Nossas Vidas"" Não percam, www.facebook.com/depaponaweb todas as terças-feiras as 20:00 horas

- Carlos Ronconi

Caro Luiz Carlos Sá, as canções que vocês fazem são maravilhosas, sinto a energia de cada uma. Tornei-me um admirador do trabalho de vocês no final dos anos 1970 com o LP Quatro e a partir de então saí procurando os discos de vocês, paguei um preço extorsivo pelo vendedor, os LP's "Casaco Marrom" do Guarabyra e "Passado, Presente e Futuro" (primeiro do Trio), mas valeu. tenho todos em LP's e CD's até o Antenas, depois desse só em CD's e o DVD "Outra Vez Na Estrada" exceto o mais recente "Cinamomo" mas em breve estarei com ele para curtir. A última vez que vi um show da dupla (nunca vi o trio em palco), foi no Recife no dia 16/04/2016 na Caixa Cultural, vi as duas apresentações. Levei dois bolos de rolo pra vocês, mas o Guarabyra não estava. Quero registrar que tenho até o LP "Vamos Por Aí", todos autografados, que foi num show feito no Teatro do Parque, as apresentações seriam nos 14,15 e 16/10/1992 mas o Guarabyra perdeu o voo e só foram dois dias, no dia do seu aniversário e outro no dia 16. Inesquecível. Agora estou lendo essas crônicas maravilhosas. Grande abraço forte e fraterno e muita saúde e sucesso pra vocês, sempre. P.S. O meu perfil no Facebook é Xavier de Brito e estou lá como Super Fã.

- Edison Xavier de Brito

Me lembro de ter lido algumas destas crônicas dos discos quando voce as publicou no Facebook em 2013, Sá. Muito emocionante reler e me emocionar de novo. Voces foram trilha sonora importantíssima dos últimos anos da minha vida. Sou de 1986, portanto de uma geração mais nova que escuta voces. Gratidão e vida longa a voces!

- Luiz Fernando Lopes

Salve!!! Que maravilha conhecer essas histórias de discos que fazem parte da minha vida. Parabéns `à Backstage e ao Sá! E, claro, esperando a crônica do Pirão. Esse disco me acompanha há mais de quarenta anos! Minhas filhas escutaram desde bebês e minha neta, que vai nascer agora em setembro, vai aprender a cantar todas as músicas!

- Maurício Cruz

com esse time de referências musicais (exatamente as minhas) mais o seu talento, não tem como não fazer música boa!!!! parabéns!!! com uma abraço de um fã que ouve seus discos desde essa época!

- nico figueiredo

Boa noite amigo, gostei muito das suas explicações, pois trabalho com mix gosto muito mesmo e assistindo você falando disso tudo gostei muito um abraço.

- Rubens Miranda Rodrigues

Obrigado Sá, obrigado Backstage, adoro essas histórias, muito bom, gostaria de ouvir histórias sobre as letras tbém, abç.

- Robson Marcelo ( Robinho de Guariba SP )

Esperando ansioso o Pirão de Peixe e o 4. Meu primeiro S&G

- Jeferson

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