“Quando entrei num estúdio de gravação, pela primeira vez, vi aquela mesa de som gigante e gravador de rolo. Acabei me sentindo extremamente confortável naquele ambiente”, diz ele, que de tão à vontade que se sentiu, fez desse contato o terceiro pilar determinante da sua profissão: foi aprender o ofício.
“O estudo deve ser contínuo. Só gosta de samba? Rock? Não adianta. Tem que abrir a cabeça, escutar e estudar todos tipos de música. Se possível, ser multi-instrumentista. Isso ajuda muito também, principalmente quando estamos em um projeto de orçamento curto”. O produtor “faz-tudo” também aprendeu a destrinchar engenharia de som e masterização. E teve que fazer isso para se adequar aos pedidos dos clientes, cada vez mais exigentes e inventivos. E aí, somente uma boa conversa pode resolver, não é mesmo? “Sempre, na conversa, acabamos descobrindo o tipo de música que está na cabeça do cliente. Por isso, a necessidade de se criar diariamente. Sempre as produções e o jornalismo da TV vão pedir músicas. E você sempre precisa estar atualizado”, pontua.
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