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SUMÁRIO / Sumário

Jazz no estado do Rio de Janeiro

02/08/2022 - 20:28h
Atualizado em 27/09/2022 - 06:33h

Reportagem: Miguel Sá | Fotos: Cezar Fernandes / Divulgação
Abertura: Ida Nielsen (à dierita) | Foto de Cezar Fernandes

 

Entre maio e julho as cidades de Rio das Ostras, Búzios, Paraty, Niterói e Barra do Piraí sediaram edições de festival de jazz com cerca de 90 shows. O 1º Circuito Sesc de Jazz & Blues teve shows de atrações nacionais e internacionais, como a baixista da banda de Prince Ida Nielsen e a superbanda brasileira A Cor do Som. A programação, montada pelo produtor executivo do festival Stênio Mattos, da Azul Produções, incluiu também, nos diversos festivais, o pianista cubano Roberto Fonseca, o trompetista japonês Takuya Kuroda e o saxofonista Leo Gandelman. Os shows foram gratuitos. O circuito foi aberto no dia 13 de maio, em Búzios, e foi encerrado em Barra do Piraí, no dia 17 de julho.

 

A ideia do Circuito Sesc de Jazz & Blues surgiu da parceria de dois anos entre o Sesc RJ e o Rio das Ostras Jazz e Blues – maior festival de jazz e blues da América Latina. Além da apresentação pura e simples das atrações, com o público do interior do estado do Rio de Janeiro podendo conferir grandes nomes mundiais do jazz, o circuito tem a intenção de formar plateiae fomentar novos talentos.

 


Deanna Bogart (foto de Cezar Fernandes)

 

Na abertura do circuito, em Búzios, foram 10 shows em dois palcos (Praça dos Ossos e Praça Santos Dumont) reunindo o saxofonista americano Sax Gordon & Igor Prado and Just Groove, Léo Gandelman, Tony Gordon (vencedor do The Voice Brasil de 2019), Nico Rezende Jazz Quintet, Wagner Tiso e Victor Biglione, entre outras atrações. A etapa de Búzios deve ser maior ano que vem. Em Paraty, entre os dias 10 e 12 de junho, tocaram o pianista cubano Roberto Fonseca, a cantora americana Deanna Bogart, o cantor americano de R&B e soul music Lorenzo Thompson e muitos outros. 

 


Roberto Fonseca e Trio (Foto de Cezar Fernandes)

 

Entre os dias 10 e 12 de junho, Paraty teve 16 shows em quatro palcos (Palco Giratório, Palco Matriz, Palco Santa Rita e Palco Sesc) . Na cidade histórica, tocaram atrações que estiveram em Buzios e também no Festival de Rio das Ostras, que veio logo a seguir, como Roberto Fonseca, Deanna Bogart, o cantor americano de R&B e soul music Lorenzo Thompson, o guitarrista Jimmy Burns (EUA), A Cor do Som, o trio Azymuth, a Banda do Síndico, a banda de Blues As Mulheres do Blues, Tony Gordon,  Márvio Ciribelli Quarteto e Blues Beatles.

 

Rio das Ostras, epicentro do circuito, com três  palcos para as atrações principais (Palco Costazul , Palco Iriry, Palco Boca Da Barra), aconteceu no feriado de Corpus Christi, entre os dias 16 a 19 de junho. Lá tocaram algumas atrações que já estavam presentes em Búzios, como Roberto Fonseca e Deanna Bogart. Se apresentaram ainda o trompetista japonês Takuya Kuroda, a baixista dinamarquesa Ida Nielsen, o gaitista americano de blues e R&B Hook Herrera, a banda A Cor do Som, Blues Etílicos, Blues Beatles, a Banda Mulheres do Blues, Nelson Faria Jazz Quarteto, Márvio Ceribelli Quinteto e Tony Gordon, entre diversas outras atrações.

 


Blues Beatles (foto de Cezar Fernandes)

 

O circuito chegou a Niterói nos dias 24, 25 e 26 de junho trazendo, mais uma vez no circuito, o pianista Roberto Fonseca, o trompetista Takuya Kuroda, a baixista Ida Nielsen, a americana Deanna Bogart, Blues Beatles, o gaitista americano Hook Herrera e Blues Etílicos. Também tocaram o cantor americano de R&B e soul music Lorenzo Thompson e o guitarrista Jimmy Burns (USA) entre outros. Esta etapa teve um palco principal à beira mar na Praça do Rádio Amador (São Francisco), além de palcos secundários no Horto do Fonseca (Fonseca) e Horto do Barreto (Barreto). Foram 20 shows em três dias de evento, além de oficina musical para os jovens da Orquestra de Cordas da Grota

 


Roberto Fonseca na esquerda, Jerubal no centro, ladeado pelos músicos Yandy Martinez e Ruly Herrera,  e Javier Lloret, enhenheiro de som, na direita

 

O último festival do circuito foi na cidade de Barra do Piraí entre os dias 15 e 17 de julho. Entre as atrações estiveram Léo Gandelman, Banda do Síndico, Tony Gordon, Blues Etílicos e Banda Base além de diversas bandas locais. Além do Sesc, também patrocinaram o Festival o Governo do Estado do Rio de Janeiro, a Sapura, Oceanica logística, Enel, PlimSoll e Valllourec, com a poio da Like Produtora e Sindcom.

 

Leia aqui a entrevista com o responsável pelo circuito do jazz, Stênio Mattos

 

Saiba aqui como foi o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival

 


 



Reportagem: Miguel Sá | Fotos: Cezar Fernandes / Divulgação
Foto de abertura: Palco de Iriry lotado em Rio das Ostras

 

A estrutura do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, acontecido entre os dias 16 e 19 de junho,se manteve como no ano anterior. No Palco Costazul o monitor ficou a cargo de Marco Antônio Liasch. O P.A. foi novamente comandado por Jerubal Liasch, que exerce ainda a direção técnica não só do festival em Rio das Ostras como de todo o circuito. “O de novembro foi um pouco menor para poder recomeçar o festival.Nesse ano, o Stênio acreditou mais no evento e acrescentou mais cinco festivais. Aqui em Rio das Ostras tivemos a estreia do palco Boca da Barra”.

 

Jerubal comenta que a decisão pelo circuito veio rápida, e a gerência técnica se adaptou plenamente à situação. “Foi tudo resolvido mesmo há cerca de três meses entre a decisão e a confirmação do line-up”. O equipamento utilizado em Rio das Ostras foi, basicamente, o mesmo de 2021, com o uso das GigidesignVenue, as preferidas de Jerubal Liasch, que opera o som das atrações que não trazem seus engenheiros de áudio – o que corresponde à maioria delas. “As agências dos artistas já tem meu nome como referência lá fora, por todos que já passaram pelo festival. Então alguns não trazem engenheiro de som sabendo o que eu faço, e isso dá uma segurança para eles”, comenta o responsável pela direção técnica do circuito.

 


Marco Antonio Liasch e Kris Campbell

 

Este ano, as atrações que trouxeram seus engenheiros de som foram Roberto Fonseca, que veio com Javier Lloret; Ida Nielsen & The Funk Bots, que trouxe Jannes Quantz para o P.A. e Kris Campbell, que foi orientado por Marco Antônio Liasch na operação da mesa de monitor da baixista; e Blues Etilicus, que teve o som operado por Roberto Reis.

 


Jannes veio operar o som do P.A

 

As mesas de som usadas no palco Costazul são as Digidesign Venue Mix Rack. A empresa de som foi a Sinal Audiotech e a equipe teve um total de 12 pessoas sendo três roadies e três técnicos da empresa de sonorização além de auxiliares para montagem e desmontagem e auxiliares do backline. Para a monitoração dos músicos, foram usados monitores de chão. Os modelos usados eram os FZ 102, com oito unidades, os SM 400, com quatro unidades, e mais um sub de bateria FZ 218. Para o FOH, foram 16 elementos do FZ J08A em cada lado, oito subs J212A e mais 20 subs FZ 218 A.

 


Jannes - engenheiro de  P.A. de Ida Nielsen - e Jerubal

 

No palco de Iriry, o sistema também foi semelhante ao do ano anterior, com uma DigiVenue no PA operada por Zezinho Almeida e uma Yamaha PM5D no monitor sob os cuiados de Marcelo Delfim. O P.A. era composto por um linearray com seis elementos SPL em cada lado.

 


Marcelo Delfin e Zezinho Almeida operaram o som em Iriry

 

Shows

 

A Revista Backstage acompanhou alguns dos shows: Ida Nielsen & The Funk Bots; o pianista cubano Roberto Fonseca, o trompetista japonês Takuya Kuroda, a blueseira norte-americana Deanna Bogart acompanhada da banda do guitarrista brasileiro Big Joe Manfra, o ganhador do The Voice Brasil de 2019 Tony Gordon, o blueseiro Hook Herrera Blues Band e os Blues Beatles.

 

Os Blues Beatles, como diz o nome, fazem uma releitura das músicas da banda de Liverpool com sabor de blues/rock. Os Blues Beatles sãoMarcos Viana na voz principal, Flávio Naves no Hammond B3 e piano, Fred Sunwalk na guitarra e backing vocal, Bruno Falcão no baixo e backing vocal, Fred Barley na bateria e backing vocal e Denilson Martins no saxofone e backing vocal. “Fazemos muitos shows or EUA e Europa e procuramos sempre usar aqueles sons vintage, com Hammond, etc.”, declarou o baixista Bruno Falcão.  A banda consegue trazer uma visão diferente da obra dos Beatles por conta da qualidade dos músicos, do entrosamento como banda e da coerência das versões em blues com o repertório. Além de divertirem o público é bem evidente que eles também se divertem em uma troca muito proveitosa. 

 


Takuya Kuroda (foto de Cezar Fernandes)

 

O trompetista japonês Takuya Kuroda já havia se apresentado em Rio das Ostras em 2011 acompanhando Jose James. Desta vez em apresentação própria, o trompetista tocou acompanhado do tecladista Takeshi Ohbayashi, Adam Jackson na bateria, Rashaan Carter no baixo e pelo saxofonista Craig Hill. A música de Takuya é um jazz fusion com bastantegroove. A banda e o trompetista são extremamente competentes e tocam com muita pressão, satisfazendo tanto quem quer ouvir uma performance instrumental em alto nível como quem quer curtir um som e dançar.

 


Big Joe Manfra (foto de Cezar Fernandes)

 

Deanna Bogart apresentou-se com a banda de Big Joe Manfra, composta pelo próprio na guitarra, Claudio Infante na bateria e Cesar Lago no baixo. Deanna toca teclados, sax e também canta um blues pop de ótima qualidade. Em alguns momentos, o som dela tem um sabor de Edgar Winter, o irmão do guitarrista Johnny Winterque também toca sax e piano, assim como Deanna.

 

A apresentação de Roberto Fonseca foi das mais jazzísticas em um sentidostrictu sensu. Acompanhado por Yandy Martinez, nos contrabaixos acústico e elétrico e Ruly Herrera na bateria, Fonseca mostrou elementos do latin jazz com um certo sabor de Keith Jarret em temas bonitos e complexos. O músico usou um piano acústico Yamaha e mais teclados Nord Stage 2 e Moog. O pianista estava ansioso logo antes da apresentação por conta da chuva que chegou a cair. Ele queria poder compartilhar o clima do público assim como havia presenciado no dia anterior no show de Takuya Kuroda, mas tudo correu bem durante a apresentação com uma pausa providencial na chuva.

 

Ida Nielsen é dinamarquesa. A baixista fez parte da banda de Prince entre 2010 e 2016, quando o músico morreu. Acompanhada por Patrick Dorcean na bateria, Phong Le nos teclados, Oliver EngQvist na guitarra e o rapper KukuAgami, que fazia intervenções durante as músicas, Ida fez um show ao estilo de Prince e do mestre do funk dos anos 70 George Clinton, com muito groove rolando de forma quaseininterrupta, quase como um mantra, com a plateia entrando cada vez mais na “vibe” do show. Sem maiores complicações, a produção da baixista pede, no rider, que seja disponibilizado um Fender Jazz Bass para o caso de extravio de bagagem, além de cabeçotes e caixas Eich Amp, equipamentos como o Line 6 Helix para a guitarra e opções de teclados como oClavia Nord Stage 1/2/3/EX 88 teclas ou Nord Electro 6D 76teclas,além de teclado MIDIcom 49 teclas e conexão MIDi ou USB.

 

O multi-instrumentista californiano Hook Herreratem uma extensa folha de colaboração com o blues e o rock tocando com gente comoTaj Mahal, Albert Collins, Sam Mayers, Buddy Guy, Jimmy Rogers e Bonnie Rait. Herrera tocou acompanhado pelos irmãos guitarristas The Simi Brothers, brasileiros de Londrina (PR), e maisWellington Paganono baixo e Pedro Leo na bateria, todos já acostumados a acompanhar turnês de músicos de blues no Brasil. Hook Herrera fez um show de blues rock de excelente qualidade tanto no seu slide como na gaita. Um show que também mostrou o alto nível dos músicos brasileiros de blues.

 

Tony Gordon é um excelente showman com muitos anos de estrada nos palcos brasileiros. Com voz rouca, desfilou o repertório repleto de standards de jazz e blues, além também de baladas clássicas como You Are So Beaultiful e Little Help From My Friends, ambas calcadas nas versões de Joe Cocker, cantor com o qual Tony Gordon tem a voz bem parecida. Gordon deu bastante espaço para improvisos da excelente banda dirigida pelo filho do cantor, o baixista Willian Gordon, e composta também pelo baterista André Freitas e pelos tecladistas Erik Escobar e Miguel Assis. 

 

 

 


 

 

 

Stênio Mattos dá mais um passo para estabelecer um circuito de festivais de jazz no estado do Rio de Janeiro. O fundador do Rio das Ostras Jazz & Blues festival conta para a Revista Backstage quais são os próximos passos. 

 

Quando começaram as conversas com o Sesc para montar o circuito?

Foi no início do ano.Eu estive no Sesc com os relatórios de Rio das Ostras e aí começou essa ideia a partir da Secretaria do turismo do estado. Isso após o sucesso do Festival de 2021em Rio das Ostras. Então falaram que eu poderia fazer em outras cidades também e me indicaram Paraty, Buzios e Barra do Piraí.Entrei em contato com as prefeituras e todas já tinham vontade de ter o festival. Isso começou em meados de dezembro. Em fevereiro, oSrQueiroz  (AntonioFlorencio de Queiroz Junior, presidente do Conselho Regional do Sesc - RJ) falou:“por que que não fazemos um circuito?” Eu disse que seria uma coisa mais preferente.E ele falou que poderia ser viabilizado já agora, que aprontava de imediato esse projeto piloto.Então foi um processo muito rápido. Esse circuito foi montado como um projeto piloto com cinco cidades baseado em Rio das Ostras, porque o detonador disso tudo foi o grande sucesso do festival lá. Foi feito então o projeto no intercâmbio com as prefeituras e com o Sesc, respeitando a identidade de cada festival.Em Búzios, por exemplo,retornamos um festival que já não acontecia há 17 anos. Em Barra do Piraí também retornou depois de 6 anos sem festival.Em Niterói já havia tido uma primeira etapa pequena em 2021, no Teatro Municipal de Niterói. Agora já foi ao ar livre, com três palcos. A tendência é que, ano que vem, o circuito se torne um circuito oficial, com 10 cidades em todo o estado, em duas etapas: uma em junho, perto do Festival de Rio das Ostras, e outra no final do ano.

 

Algumas cidades tiveram atrações em comum, não foi?

Mais em Paraty, Rio das Ostras e Niterói, principalmente as atrações internacionais. Para isso,dependemos da disponibilidade dos músicos e da disponibilidade de capital para pagá-los.São cidades com mais estrutura turística. mais capital e mais patrocinadores disponíveis.Acredito que ano que vem vaiBuziosvai ser bem maior, com muitas atrações internacionais.

 

Como é feita a estrutura para esse circuito?

Eu cuido de toda a produção e criação desses festivais em termos de logistica, contratação de músicos, hospedagem e alimentação.As estruturas são das cidades. Priorizamos as empresas de cada município. Vou usando as estruturas de som, iluminação e palco da própria cidade e gerando emprego para eles, fazendo a economia deles girarem.

 


Stênio Mattos e Roberto Fonseca

 

Como o Sesc participa?

O Sesc participa como patrocinador e apresenta o festival.Estas cidades têm unidades do Sescque ficam como atividades relacionadas ao festival.

 

Quais as mudanças que acontecem para os próximos festivais?

Em Rio das Ostras inauguramos, este ano, o palco da Boca da Barra, substituindo o da Praia da Tartaruga. Na Boca da barra tem as mesmas características da Praia da Tartaruga, como o pôr do sol maravilhoso, mas é um lugar mais perto do centro.E ainda atende o objetivo de movimentar aquele comércio de restaurantes e quiosques no entorno. Com certeza Buzios vai aumentar de tamanho. Vamos ter três palcos.Queremos ir para um lugar maior do que a praça principal. Em Niterói também atendência é de aumentar.Niterói é uma cidade grande e o prefeito está muito entusiasmado. Com esse circuito, a tendência é criar essa cultura do jazz, assim como Rio das Ostrasjá tem. Isso gera um cenário consistente no estado para o gênero. Com um circuito com 8 ou 10 festivais, vamos contratar muito mais artistas.Vai ter bastante palco para a música instrumental do estado.A demanda vai ser grande. É um grande incentivo para a música instrumental brasileira.Vamos ter músicas internacionais, uns 30% do casting, mas também os talentos de cada cidade, porque vamos abrir espaço para novos grupos, novas bandas locais.

 

Como presidente da Associação Brasileira de Festivais de Jazz e Música Instrumental (Abrafest), como você vê o cenário do Brasil para esse segmento?

Estou muito entusiasmado.Esse circuito está aumentando muito o movimento relacionado ao gênero.Todo mundo está me ligando, acompanhando e vendo o sucesso. A Abrafest foi criada a partir de Rio das Ostras, e isso criou uma onda de festivais de jazz no país. A partir de 2015, teve uma queda com a crise, mas agora está retomando.

 

Você faz a curadoria pessoalmente do festival?

Sim. Eu sou centralizador. Escuto algumas Ideias, mas sou eu quem escolho.Estou sempre pesquisando e viajando. Sou convidado para os festivais e as novidades chegam a mim.Gente como Takuya Kuroda, a Ida Nielsen... Estou sempre procurando ver o que está acontecendo de novo.

 

Quando começam os trabalhos para o ano que vem?

Em fevereiro aconteceu a ideia do circuito e em março foi batido o martelo. Montei 90 shows, agora que eu vou dar uma parada.Mas a resposta foi tão legal que, depois do festival de Búzios, Araruama já entrou em contato comigo e quis fazer um festival já no final de julho, fora do circuito.Olha que fantástico! Outras prefeituras já me ligaram querendo fazer também. Tudo acontecendo muito rápido.O Sesc está de parabéns por apoiar essa ideia, a resposta foi muito grande.Por ter um circuito eu agora tenho mais para oferecer as artistas. Muita coisa interessante vai acontecer ano que vem.

 

 

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