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IATEC: Live sobre os impactos da pandemia

03/09/2020 - 11:14h
Atualizado em 03/09/2020 - 12:11h

O IATEC promoveu uma live com uma discussão sobre o impacto da pandemia para os profissionais do entretenimento.

 

 

Para falar sobre o assunto, a coordenadora do departamento de produção do IATEC e mediadora Elsa Costa convidou Álvaro Nascimento, produtor executivo e professor do IATEC; Dr. Maurício Pinto, que é advogado e engenheiro de som do Estúdio Century e Roupa Nova; Regis Ribeiro, técnico de som e vice-presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos em São Paulo (SATED-SP) e Ricardo Tenente, produtor executivo e técnico.

 

 

Álvaro Nascimento abriu comentando sobre a informalidade que sempre existiu no showbussines brasileiro desde que trabalhava com os Engenheiros do Hawai, em 1989, quando recebia cachês e vendia shows informalmente. Álvaro sublinhou a importância de ter tirado o registro profissional e aberto uma empresa, há cerca de 25 anos, para que pudesse evoluir profissionalmente até chegar no mercado corporativo internacional, lidando com orçamentos de milhões de dólares. “Fez diferença na hora de negociar cachê, formalizar contrato, se apresentar...”, enumerou. Tudo por ter a comprovação curricular avalizada por um órgão oficial, que é o Ministério do Trabalho através do SATED.

 

 

A menção à lei e ao decreto que trouxeram as profissões do entretenimento para o mundo jurídico foram o início da fala de Maurício Pinto, que também ponderou sobre a desatualização destas leis em relação ao dinamismo do mercado. “Isso não foi atualizado”, comentou, ressaltado também as mudanças a serem causadas pela pandemia. 

 

 

Ricardo Tenente falou sobre o desenvolvimento do mercado para chegar à estagnação da MPB em relação ao sertanejo no que diz respeito ao dinamismo para encarar novos desafios, o que faz com que os postos de trabalho seja menos do que poderia ser no showbusiness em geral. Ainda que ressaltando a importância da formalização do profissional, Ricardo colocou que há um gargalo, já que hoje existe, no país, cerca de 40 empresas de som e luz em alto nível formando profissionais que não vão ter postos de trabalho. “Regularizar é importante, mas não tem lugar pra trabalhar, tem que ver isso”, aponta o produtor.

 

 

O presidente do SATED-SP Regis Ribeiro, apresentou dados que respaldam a importância da indústria criativa e falou sobre a importância do registro  formal no aprimoramento do profissional. “Tem a prática do mercado, mas isso não significa que a lei não existe”, ressaltou. Ele também falou sobre a importância de uma luta coletiva da categoria para conseguir melhorias e mais segurança econômica para os profissionais do entretenimento.
 

Veja a live completa acima ou no link https://www.youtube.com/watch?v=8PhKduPoepE

 

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