Anuncio topo
REPORTAGENS / Matérias Completas

TBT com Rolling Stones e U2 no Brasil

06/10/2021 - 10:39h
Atualizado em 07/10/2021 - 23:48h

 

Reportagem: Miguel Sá | Revista Backstage 138 - Maio 2006
Fotos: Miguel Sá / Divulgação / Internet

 

Sem pirotecnias sonoras, a maior banda do planeta faz um show de rock 'n' roll com nome e sobrenome

 

É verdade que o palco não era o mesmo usado na turnê norte-americana. também é verdade que o público ficou um pouco morno, mas o show foi bom. E o melhor de tudo: em tempos de playbacks e Pro Tools, era possível ouvir todos os incríveis riffs de Keith Richards, o fôlego de Mick Jagger e também as traves e oscilações de andamento, provando que eram eles mesmos que estavam lá no palco tocando. Eles não deixaram de cantar grandes sucessos, como Jumping Jack Flash, Satisfaction e Honky Tonk Women, mas também tocaram músicas lado B, como a balada Wild Horses e outras de ídolos, como o blues de Ray Charles The Night Time is the Right Time, além de músicas do disco novo, como a cantada por Keth Richards, This Place is Empty. 

 


 

Sonorização 

 

A Gabisom forneceu todo o sistema de PA, delays, front fills e o sistema de drive e transmissão para as torres de delay, além dos equipamentos de sonorização, desde as V-Dosc e os subs SB1000. A produção dos Stones trouxe o sistema de monitor completo e as centrais de P.A. e de monitor. A quantidade de pessoas que iriam ver o show era imprevisível, apesar da possibilidade — depois confirmada — da presença de mais de um milhão de pessoas. Por isso, a sonorização poderia interferir até na segurança do evento. Se não cobrisse uma extensão suficiente, poderia haver uma movimentação do público em direção ao palco. Por conta disso, além da sonorização feita na área do palco também foi colocada mais uma coluna de V-Dosc, na mesma linha do palco, na Avenida Atlântica. Além disso, oito pares de torres de delay ao longo da praia de Copacabana - desde o Copacabana Palace, local do palco, até a Praia do Leme — garantiram a cobertura sonora em uma extensão de 800 metros. As torres que ficavam no lado da Avenida Atlântica tinham equipamento extra para a cobertura do público da avenida. Segundo Peter, o tempo de delay foi calculado “com base na velocidade de propagação do som emitido pelo PA. Cada torre estava sincronizada com o P.A.”. 

 

 

Subgrave em fly

 

O planejamento da sonorização foi feito em conjunto com o engenheiro de som dos Stones, Dave Natale, por telefone e email. Durante as conversas para a montagem da sonorização, Dave informou que o PA. seria mono. “Devido à largura da boca de cena, não haveria sentido em se utilizar o pan da mesa, pois isto apenas faria com que parte do público não ouvisse o que havia sido 'paneado'", conta Peter. A partir das opções oferecidas pela Gabisom, Dave escolheu os V-Dosc e sugeriu a quantidade de caixas que seria usada — foram 16 por lado. Também foi Dave quem pediu que as 32 caixas SB-1000 da Meyersound (16 por lado) fossem montados em fly. “Várias bandas estrangeiras estão pedindo que o subgrave, ou parte dele, seja montado no fly. O motivo é para que haja maior homogeneidade na cobertura das frequências subgraves. Temos um pouco menos de impacto, mas o resultado é mais uniforme para uma área maior”, diz Peter. Para a coluna de V-Dosc da avenida não foram usadas as caixas de sub. Por isto, os falantes de 15” das V-Dosc foram configurados no modo de extensão, que faz com que eles respondam até 30 Hz. 

 

 

A montagem de front fills e torres de delay ficou por conta da Gabisom. O primeiro par de torres de delay contava com um total de 12 caixas V-Dosc (seis de cada lado). O segundo, terceiro e quarto pares tinham caixas KF 853 e BH 853, da Meyersound. As torres do lado do mar estavam com duas caixas de cada modelo e as da avenida com quatro de cada modelo. Os pares de torre cinco, seis, sete e oito trabalharam todos com as KF 850, sendo quatro para as torres do mar e oito para o lado da Avenida Atlântica. O som foi distribuído para as torres por meio de fibra ótica, para evitar as perdas de sinal por causa da distância que ocorreriam se fossem usados cabos comuns. O front fill foi configurado com 12 caixas Milo e seis caixas de sub 700 HP. As caixas foram divididas em seis kits com dois Milo e uma HP cada um. O processamento foi feito com 12 unidades de equipamentos Lake Contour e mais um processamento individual para as torres de delay com MX 8000 e MX 800.

 


Peter Racy e Dave Natale (direita)

 

 

O som na housemix

 

Dave Natale não complica muito na hora de fazer o som. Os desavisados podem imaginar que, em um show dos Stones, sejam usados milhares de efeitos, automações complicadíssimas e talvez até mesmo alguma coisa pré-gravada. Afinal de contas, “com sessenta e tantos anos eles não vão aguentar..". Errado. Segundo observou Peter Racy, não há muita coisa além da Yamaha PM 4000 analógica que Dave usa para o PA..

 

“Ele usa meia dúzia de compressores/gates dbx 900 insertados e, curiosamente, não utiliza nenhum efeito. O master da mesa dele quase não modula e ele, sabiamente, acrescenta ganho por fora da console utilizando processadores Lake que fazem parte do kit dele.

 

Ele não é exagerado com respeito a subgraves ou volume e mantém um timbre bem equilibrado, que é a característica da banda”. Aliás, se tem algo que um engenheiro “gringo” ainda pode ensinar aos brasileiros talvez seja isto: não exagerar no volume. De acordo com Peter Racy,

 

é frequente que eles operem em um volume mais baixo que os técnicos de PA. do Brasil. “Os motivos são variados, mas entre eles estão a responsabilidade para com a audição da platéia

 

e, com certeza, a qualidade subjetiva, uma vez que um PA, que está gritando no limite máximo raramente soa com boa qualidade”, afirma.

 

 

 

 

Enquanto tentava explorar uma possível distração da segurança da turnê - que não ocorreu — este repórter pôde presenciar na housemix uma conversa entre Peter e Dave sobre a Yamaha PM1D que estava reservada para as atrações de abertura: o grupo Afroreggae e os Titãs. Peter dava algumas explicações sobre a mesa digital para Dave Natale, que parecia não estar muito habituado a este tipo de equipamento. “Ele está mais acostumado a sistemas analógicos, porém está aberto a experimentar e se ambientar com sistemas de mixagens digitais. Ele me disse que já havia provado alguns, mas ainda não se sentia suficientemente à vontade para sair na estrada com uma banda de peso e toda a responsabilidade que a acompanha”, conta Peter. 

 

 


 

Puxadinho 

 

Quando os Stones vão para o palquinho que corre para o meio do público sobre os trilhos, Dave passa a operar uma mesa auxiliar Mackie Onyx que fica ao lado da mesa principal na housemix. Para quem estava ao lado dos trilhos, era possível escutar o atraso do PA. em relação ao que os músicos tocavam no palco, que chegava até 60 metros à frente dos V-Dosc. “Eu perguntei ao Dave como eles conseguiam tocar no tempo a 60 metros defronte do P.A., pois o atraso de propagação do P.A. já é considerável a esta distância. Ele disse que a monitoração é tão alta que eles mal conseguiam ouvir o P.A.”, relata Peter. Neste momento, o som muda sensivelmente, seja pela mudança de equipamento, seja pelo fato de os músicos estarem tocando muito mais próximos. O interessante disso tudo é que o único a usar monitoração in-ear é Mick Jagger. Todos os outros músicos usam os monitores de chão. Talvez tenha sido o melhor momento do show, quando se leva em conta o desempenho da banda como músicos. Dava a nítida impressão de que os Stones são, na verdade, uma banda de blues que deu muito, mas muito certo mesmo. 

 

 


 



 

Iluminação dos Rolling Stones foi exclusiva para o Brasil

 

 

Reportagem: Karyne Lins | Revista Backstage 138 - Maio 2006

 

Mais de um milhão de pessoas para assistir ao show da banda inglesa Rolling Stones na praia de Copacabana. O cenário era perfeito para cena de videoclipe. E foi o que aconteceu. Devido à gravação do show para um registro em DVD, o projeto de luz, específico para a platéia, foi desenvolvido exclusivamente para o Brasil.

 

A empresa responsável pela iluminação do show da banda foi a LPL, de São Paulo. Além de fazer a iluminação de palco e platéia, a LPL contou com a parceria de quatro empresas de iluminação: Novalite (RJ), Oficina da Luz (RJ), Zuluz/Cia da Luz (RJ) e Spectrum (SP). Segundo Caio Lima, da LPL e responsável pela coordenação das equipes de luz, a planta para o show na praia feita por Césio Lima foi simplesmente aprovada por Patrick Woodroffe, lighting designer dos Stones. Foram 16 torres montadas na praia, tendo cada uma oito giotos e oito HMI. Somente as torres do lado do calçadão tinham um skywalker cada. 



 

Cores tropicais 

 

Patrick Woodroffe, que já trabalha há 32 anos com iluminação e fez, além de rock, luz para espetáculos de balé e óperas, disse à Backstage que é sempre bom vir ao Brasile que sente-se confortável em trabalhar com as empresas brasileiras. Patrick também falou de detalhes sobre a iluminação feita especialmente para o show da banda no Rio de Janeiro. Segundo ele, o projeto foi idealizado por meio de uma estética em cores específicas pelo fato de o Brasil ser um país tropical e o show ter sido realizado na época de sua festa mais popular, o carnaval. “Pensei na luz e se o que as pessoas vissem era condizente com a situação de celebração de uma das mais importantes apresentações dos Stones. Por ser o local na beira de uma praia, a relação de cores também influenciam no design da luz”, explica Patrick. 

 

Em relação ao cenário, foi especialmente inspirado em alguns temas de carnaval. Patrick não quis usar nada pesado para que o público pudesse ter a melhor visibilidade possível do palco. Por isso, ele optou por não colocar equipamento nenhum nas laterais. Outro diferencial foi o set list. A relação das músicas foi totalmente diferente em relação ao set list dos shows de outras cidades que receberam a turnê. “No México, também vamos contar com empresas locais para a iluminação, Gosto de envolver as pessoas num show nosso”, disse Patrick, que tem um conceito de usar os canhões. “Num espetáculo, a projeção tem que estar por trás dos integrantes da banda. Todos estão com a mesma intensidade de iluminação sempre e ao mesmo tempo, para que o público escolha qual deles vai querer olhar e não que a luz precise indicar isso”. Para Patrick, o que também fez a diferença neste show foi a quantidade de público presente. 


 

Estrutura 

 

LPL, Oficina de Luz e Zuluz/Cia da Luz fizeram palco e usa. ram 40 Mac 600, 40 Studio Color, 160 Acls, 6 canhões seguido. res, 18 Strobos Atomic 3000, 16 Gioto 400, 24 Motores, uma Mesa Avolites Diamond 4, 4 Dimmers Avolites e toda a estruty. ra para a luz. Para a platéia, LPL, Spectrum e NovaLite coloca. ram 8 skywalker, 144 Gioto (mais dez reservas) e 144 HMI 400w gelatinado de azul. A equipe dos Stones trouxe 52 Mac 2000 Profile, 72 Mac 2000 wash, 20 Molefay com Color Changen, oito canhões seguidores Gladiators, duas mesas Flying Pig Whole Hog III (sendo que uma era reserva). 

 

As empresas receberam o projeto da iluminação de platéia, disponibilizaram a quantidade de equipamento e acompanharam a montagem. À preocupação de Patrick em relação à ilumínação para a platéia era garantir que ela estivesse sempre em movimento e de acordo com o clima do palco. Ele também se preocupou com as posições das câmeras e com a operação das luzes. “Para a platéia, for escolhida a Diamond 4. Primeiro, pela segurança, pela facilidade de controlar os 144 giotos e de operar situações não esperadas. Tivemos duas noites, sendo que na primeira programamos as posições, Store Focus, etc. Na segunda, foi feita a criação da luz”, disse Caio Lima. 

 

Havia cinco operadores de canhões. O sistema do Palco e todos os ACLs ficaram no sistema e na mesa da LPL. “No meio do show, o iluminador teve que acionar a mesa reserva, pois a Hog Ill deu pau e durante duas músicas algumas linhas do DMX não funcionaram por causa disso (isso não tem nada a ver com a equi pe, nem com o equipamento do Brasil)”, contou Caio. “Acho que É a primeira vez que tantas empresas estão juntas. O melhor de tudo é que o objetivo final foi alcançado. Conseguimos prestaí um serviço de alto nível, a ponto de ser mencionado pelo produtor técnico (Danny Nolan) como o melhor entre os três show (Brasil, Argentina e México)”, disse Caio Lima.

 


 

 

Reportagem - Miguel Sá  | Fotos: Divulgação / Internet / Guto Costa / AFP

 

Desde que a banda começou sua carreira, em fins da década de 70, Joe O'Herlihy cuida do som da banda. O show do grupo irlandês teve a sonorização feita pela Clair Brothers.

 

O show do U2 impressiona. Para a turnê, eles trouxeram todo o aparato técnico de som, iluminação e palco. As músicas são tocadas de forma parecida à dos discos nos quais estão gravadas. Ainda que o engenheiro de som deles diga que é um pouco diferente, a sonoridade também lembra bastante os discos. O público que foi ao Morumbi pagou caro (200 reais) para ver o show e, ao contrário dos vips dos Stones, participou bastante. 

 

 

No som, o que chamou a atenção logo de cara foi o sistema de P.A. multipontual, indo na contramão da tendência de uso cada vez mais generalizado de sistemas line array. Serviu para lembrar que uma mixagem equilibrada soa bem em qualquer tipo de sistema que seja bom e esteja bem alinhado. A Revista Backstage conseguiu uma entrevista com o técnico de PA. da banda Joe O'Herlihy por telefone, que falou sobre como tudo funciona ao vivo. 



 

Construindo a turnê 

 

Quando as gravações do álbum Vertigo acabaram, a equipe começou a se encontrar para planejar a turnê. Enquanto isso, a banda ensaiava quatro ou cinco músicas do novo disco. Além dos ensaios, há uma série de compromissos com TV e outros tipos de trabalho que ajudam a dar o formato final das músicas, como uma performance na ponte do Brooklin, em Nova York, na qual eles tocaram sete músicas do novo disco e quatro músicas de outros álbuns. “Esta foi a primeira apresentação na qual o material do novo disco foi tocado”, conta Joe. Para a atual turnê, foram preparadas cerca de 50 canções. São tocadas 25 por noite. 

 

Muitas das idéias para o show novo vem da banda e dizem respeito aos diversos departamentos que constroem o show, como som, palco, luz e cenário. A equipe técnica separa as idéias realizáveis e as põe em prática. A turnê começou nos EUA e no Canadá no ano passado. No meio de 2005, entre julho e agosto, foram feitos shows na Europa. 

 

 

O show 

 

Segundo O'Herlihy, o sistema multipontual com caixas modelo S-4 é um sistema full range e o melhor do mundo para shows em estádio. Joe usa-o justamente quando os shows da turnê são feitos neste tipo de local por ter uma cobertura horizontal menos limitada. Em um show de arena, ou em local fechado, é usado o sistema em line array Clair Brothers JBL i-4/i-4B.

 

O'Herlihy também ressalta o uso das mesas digitais Digico D5, substituindo as Midas XL4 analógicas que usava anteriormente. “Nós temos duas DiGiCo D5 que funcionam como um espelho uma da outra. Nós temos programas nelas que foram feitos desde os ensaios”. O técnico de som do U2 exalta o recall da mesa, que permite controle sobre todos os sons programados. “É absolutamente fantástico sabermos que temos tecnologia tão boa quanto a que temos no estúdio para sonorização ao vivo”, se entusiasma Joe. Ele ainda comenta que o som da D5 é bastante similar ao de uma mesa analógica, elogiando bastante a seção de equalização. Ele ainda usa todos os efeitos e “truques” que a mesa pode oferecer. De inserts externos, apenas um Manley Voxbox para os vocais de Bono, um compressor Avalon para os vocais de Edge e outro Summit DCL 200 para as guitarras. 

 

 

A banda 

 

Para construir a mixagem, Joe conta que a seção rítmica da banda é a base de tudo. “Larry Mullen e Adam Clayton são uma fundação para a música do U2. Eles provêm uma base muito sólida como bateria e baixo”. Depois vem a guitarra de Edge, que usa diversos amplificadores diferentes durante o show, sendo três Vox AC30, e três Fender Twin Reverb e um sistema Vox in a Box, que ele usa para distorção. O sistema consiste em um amplificador conectado a falantes que estão em um case que fica abaixo do amplificador que permite um overdrive bastante poderoso. “A combinação de todos estes amplificadores efetivamente compõem o som de Edge”. Todas estas combinações de amplificadores com os efeitos usados pelo guitarrista são chamados de “Edge's Orchestra” (a Orquestra de Edge). 

 

O som de Edge é mesmo um capitulo à parte. Cada um dos amplificadores tem um compressor Summit DC200, “Temos diferentes estruturas de ganho em cada um dos amplificadores, então, a maneira de obter o melhor resultado possível é com uma compressão que elimine qualquer possível problema que possa vir de um amplificador no qual o sinal vem bastante quente”, explica Joe. Em alguns momentos são construídas imagens éstereo com os amplificadores, utilizando, por exemplo, o Fender twin número 1 com pan a 45% para a esquerda e o Fender 2 com 75% a direita. Isto mais a compressão é o que Joe afirma que ajuda a dar um toque especial no som de Edge. 



 

Operação do áudio no show 

 

Apesar de a idéia inicial ser a de deixar a sonoridade das músicas o mais próximo possível do disco, isto nem sempre acontece. “Quando você vai tocar uma música ao vivo, há uma série de coisas a serem desenvolvidas. A banda toca os arranjos com mais adrenalina ao vivo, porque a performance dá aquela energia e, algumas vezes, isto faz tudo melhorar. Algumas performances ficam diferentes do que está no álbum, mas isto é mais por causa dos benefícios. Soa melhor ao vivo”, opina o técnico. 

 

Há momentos do show em que a operação é mais complicada, como acontece no caso da música Zoo Station, em que há efeitos que devem ficar o mais próximo possível do disco. “Nós pegamos estes ruídos 'industriais' e colocamos na bateria, no baixo e até, em alguns momentos, na guitarra. É particularmente difícil tentar 'traduzir' o que fizemos no estúdio para um concerto ao vivo. É dificil recriar isto em um show”. 

 

Joe também fala que o primeiro dia de show foi um pouco mais tenso que o segundo, por causa da transmissão ao vivo. “Toda vez que fazemos uma transmissão há todos aqueles aspectos técnicos. É importante ter mixagens separadas e coisas do tipo. É sempre um pouco tenso, tecnicamente falando”. 


 

 

 

Microfones 

 

O'Herlihy usa um SM58 para o vocal de Bono e para a voz de Edge. Para a bateria, são usados Audio-Technica 4050 nos overhead, um SM81 no ride, um AKG 463 no hi-hat e SM91 e SM52 no bumbo. Os tons são microfonados com Sennheiser MD-421. A caixa usa um Beyer M88 em cima e um SM57 embaixo, com um SM98 fixada no tambor com velcro, À caixa piccolo também usa um SM98, As guitarras de Edge e de Bono são microfonadas com SM58. O baixo de Adam Clayton usa um MD-421. Joe também usa direct boxes Countryman do tipo 85-FET para aplicações de DI.

 

 

 

  • COMPARTILHE
voltar

COMENTÁRIOS

Nenhum cadastrado no momento

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Escreva sua opinião abaixo*