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REPORTAGENS / Colunas

Sá & Guarabyra não se escuta, se vive!

05/02/2024 - 22:47h
Atualizado em 05/02/2024 - 22:47h




Fotos extraídas dos facebooks "Poemoda, a canção em verso e prosa", e do arquivo pessoal Paulo Farat & Analy Scintini.

 

Todos nós, quase “dependentes químicos e espirituais” da Música de Verdade Brasileira, temos nossos ídolos e referências... Mas nessa coluna em especial, quero pedir licença aos meus eternos patrões, Miltons, Ritas, Arantes, Ritchies, Lins, Bethânias, entre outros abençoados, e falar dos meus Padrinhos de profissão... Viver Sá & Guarabyra foi algo espetacular na minha vidinha gostosa e divertida na Música.

 

 

 

Lá no Estúdio Vice-Versa, em 1979, fora meus mestres Marcus Vinícius, Wilson “Relax” Gonçalves, Ricardo “Franja” Carvalheira e Nelsinho Dantas, tive também a sorte de conviver e trabalhar com dois “ETs” chamados Sá & Guarabyra.  O que eu vi (e ouvi) sair daqueles violõezinhos, pedaços de papel e fitinhas cassete foi uma verdadeira aula de criatividade e bom gosto, tanto na publicidade quanto em alguma idéia autoral, que pairava no ar para mais uma história incrível de tons, sons e palavras!!! Junto com aquela paciência toda com a minha “ansiedade de principiante” sempre vinha um toque ou outro que me abriram muito os olhos e ouvidos muito mais rápido sobre o que era aquele mundinho do áudio e o que era fazer parte dele.

 

 

Fora o susto que foi minha primeira sessão de gravação como engenheiro do estúdio ser com o Mago Rogério Duprat, na sequência viriam muitas sessões de estúdio com a dupla, quando os jingles ainda existiam, numa época de ouro da publicidade. Não consigo falar de uma música específica, mas enquanto escrevo essa matéria, rola o CD “Quatro” no home, o que me deixa muito certo de tudo o que minha gratidão por eles consegue ser explícita!!! Escolha um álbum de Sá & Gut nas redes e veja se você não viaja pra algum lugar especial da tua vida... Fato!!!

 

 

 

Como eu sempre digo, para essência não existe plugin, e issa foi a primeira lição dos mestres. É impressionante como cada canção gravada por eles nos transportam pra algum lugar do calendário, não importa pra qual tempo ou alfinete espetado no mapa... Quem nunca, naquela roda de violão, não atacou de “Pássaro” para chamar logo a atenção da galera... Hahahahaha. Hoje quando chego em casa, nesse mundo que anda muito chato, colocar Sá & Guarabyra na playlist acalma e abençoa dias bons, e é um antidoto pra dias nem tanto, dias ruins, e por aí vai...    

     



E as bandas de Sá & Guarabyra??? A Ponte Aérea (Nonato, Constant, Pedrão e Beto), Paulinho Calazans, Alaor Neves, Ruriá Duprat, Sérgio Kaffa, Pedrão (do Som Nosso), Rui Motta, Marco Bosco, entre outros… socorro!!! Era uma festa qualquer show dos caras, numa garantia absoluta de que todos os técnicos que não estivessem na estrada, estariam pelo backstage. Cada um coloca o que desejar na sua Cdteca e azar de quem não ouve Sá & Guarabyra. Em tempo, o saudoso Zé Rodrix vai merecer uma coluna especial, ok???         

 

 

  
Imagem do arquivo pessoal Paulo Farat & Analy Scintini

 

Gostaria de deixar explícito nessa coluna eles que são dois caras que eu aprendi a amar de paixão e vou levar isso pro resto da vida!!! Sabe aqueles amigos que quando você encontra e abraça passa um filminho muito bom de todas as histórias e carinho???… Então… Chegar no estúdio e ouvir aqueles dois soando pelos corredores do segundo andar era uma injeção de “booooora pra mais um dia de música boa e produtiva”. E olha que lá se vão décadas de tudo isso…

 

 

Thanks maninhos (olha a intimidade), e muito obrigado por tudo até aqui, pois eu não seria absolutamente nada sem os exemplos e o aprendizado da nossa convivência!!!... “Vivam” Sá & Guarabyra e embarquem nessa “Nave Louca”, sem contra indicações!!!

 

 

Até a próxima!!!

 

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