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REPORTAGENS / Matérias Completas

A volta dos eventos: Entrevista com Doreni Caramori

30/07/2021 - 11:12h
Atualizado em 02/08/2021 - 14:46h

 

- Já acontecem, em diversos lugares, alguns eventos testando formatos pós covid. A Abrape tem acompanhado estes eventos?

Sim. Desde o ano passado temos o Radar Abrape - Um panorama do retorno dos eventos, uma plataforma que disponibiliza informações atualizadas sobre os decretos e regulamentos publicados por capitais e municípios, além de referências sobre como outros países estão gerenciando a questão.

No Radar, o associado da ABRAPE tem acesso à  informações das especificidades dos decretos de cada município com as regras por tipo de evento, de entrada em vigor, capacidade de público permitida, protocolos de higiene e resumo da regulamentação. Há, ainda, um levantamento sobre como está o ambiente em países como Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália. Tudo isso com atualização constante da nossa equipe.

 

 

- É possível já dizer o que permanece dos atuais protocolos quando passar esse momento da pandemia?

Ainda é um cenário incerto, por estarmos em um ambiente de pandemia. No entanto, estamos sempre atualizando as informações e discutindo com todos as esferas públicas e com a sociedade.

 

 

- A Abrape já tem um protocolo de retomada 3.0 disponível no site. Já é possível fazer algum nível de prognóstico de quando vai ser essa retomada?

No momento estamos preocupados com a sobrevivência das empresas, que estão impedidas de trabalhar desde março do ano passado. Nosso foco é na regulamentação do PERSE e em ações que garantam que mais empresas não fechem. Há contudo, um grupo de trabalho direcionado especificamente para a construção de ferramentas que acelerem o processo de retomada. Elas vão de atualizações de protocolo, ao desenvolvimento de eventos testes.

 

 

- Há eventos teste previstos no Brasil? Existe alguma articulação a respeito?

Há disposição do setor e de vários governos estaduais e municipais. O que há de concreto, contudo, são discussões sobre o formato em estados como Santa Catarina e São Paulo, mas, como disse, ainda vivemos um ambiente de pandemia e o nosso foco é manter as empresas vivas.

 

 

- Que lugares vocês estão vendo como os mais adiantados nessas retomadas? Onde eles acertaram?

No nosso monitoramento percebemos que alguns países retomaram os eventos a partir de um conjunto de ações como imunização em massa por meio das vacinas e protocolos sanitários que permitiram uma retomada das atividades com segurança.

 

 

- De que forma o Perse vai ajudar nessa retomada?

O PERSE abrange aspectos como o refinanciamento das obrigações fiscais, não fiscais e FGTS, o crédito para sobrevivência das empresas e a desoneração fiscal. Permite a redução de até 70% no débito todo, e não só nas multas e juros, e a possibilidade de parcelamento em até 145 meses, para empresas ligadas à entidades de representação coletiva como a ABRAPE.

Além disso, cria um programa de garantias, que vai utilizar recursos oriundo das cotas da União no FGI para garantir as operações de crédito das empresas que não puderem aderir ao Pronampe - 50% dessa garantia será exclusivamente para operações dos setores que fazem parte do PERSE - e estende a validade das certidões negativas para abranger o setor, que não conseguiu cumprir com tributos e parcelamentos vencidos no período da pandemia.

 

 

 

 

 

 

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