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Como tirar proveito dos mapas de projeção

30/04/2020 - 17:51h
Atualizado em 30/07/2020 - 09:13h

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Clayton Brito
gerente da Christie no Brasil
redacao@backstage.com.br 
Fotos: Ralph / Divulgação

 


Conhecido no início como mapa de video, ou video mapping, ou ainda realidade aumentada, o mapa de projeção está se convertendo em grande velocidade em uma experiência de comunicação para complementar grandes eventos e instalações para marcas, administrações públicas ou entretenimento. Trata-se de uma tendência favorecida por conta da acessibilidade cada vez maior a ferramentas, recursos e conhecimentos necessários para colocar de pé essas experiências monumentais.


Na atualidade, o mapa de projeção, ou video mapping tem sido mais usado para designar a transformação mediante luz projetada de espaços e estruturas. Esta atividade se conhece também como mapa de video, mapa de pixels, mapa monumental, mapa arquitetônico, projeção cênica, projeção ambiental ou projeção em grande escala.
Ainda que a aparição de uma forma artística específica consista em utilizar projeções para transformar com elas uma grande superfície tenha várias décadas de história, suas fontes remontam há muitos séculos atrás. Há indícios de que são de mais de 2 mil anos da Grécia Clássica e os antigos chineses usavam câmaras escuras o estenopeicas para projetar imagens de seu entorno. Na Europa do século XVII, utilizavam-se velas e lâmpadas de óleo como fontes de iluminação, como se fossem “lanternas mágicas” que projetavam  sobre superfícies transparências pintadas em placas de vidro.

 

Nos anos 80 do século 20, os artistas começaram a levar seus trabalhos para o experior, empregando potentes projetores de grandes dimensões no que se pode considerar uma prévia dos espetáculos de projeções arquitetônicas de hoje.

 


Os grandes projetos de video mapping são fruto de uma combinação que deu certo de ideias potentes e estruturas atrativas, tecnologias adequadas, mão de obra qualificada, e de um trabalho criativo que seja colocar de pé um espetáculo que maravilhe o público que está assistindo.

 


Iniciar nesta modalidade, exige um conhecimento claro dos agentes que estão envolvidos, as tecnologias e as exigências em funcionamento, mas também no desenvolvimento de uma grande ideia e um plano que estejam no adequados ao mesmo tempo, transcendendo a estrutura ou objeto que vão nos servir imediatamente de tela de fundo.

 


Para isso, neste artigo vamos falar sobre uma série de conceitos e requisitos essenciais para obter o máximo rendimento de nossa inversão em projetos de projeção mapeada.

 

Definição dos atores-chaves
 

O conceito, criação e valorização de displays de mapas de projeção com poder de impacto no público implica em um grande número de atores. Mencionamos aqui alguns dos grupos que colaboram em uma instalação típica, mas não vamos nos esquecer que a participação de um ou outro variará em função do projeto.
 

 

• Clientes: deles parte a solicitação de uma instalação de projeção mapeada e a definição dos requisitos fundamentais do projeto. Existem muitos tipos de clientes, desde uma marca comercial, museu ou administração pública a gestores de salas de festas ou parques temáticos.
 

 

• Companhias de espetáculos: empresas especializadas e centradas na realização de todos tipo de negócios que envolvam eventos. Geralmente, alugam a projeção e o harware que vão precisar para cenografar os eventos e proporcionam as habilidades e o know how para fazer o design, gestão e execução dos espetáculos de projeção mapeada.


• Desenvolvedores de conteúdo: se bem que muitas companhias de espetáculos contam com a capacidade criativa dentro da própria empresa, os estúdios de produção focam especificamente nos materiais projetados, concebendo e produzindo grafismo de vídeos e gráficos animados a fim de transformar objetos e estruturas.

 

 

• Integradores de sistemas: os profissionais de auidovisual e as empresas de sistemas de TI contam com a experiência necessária e conhecem tudo o que se precisa para por em marcha projetos de êxito – das melhores opções tecnológias às possíveis limitações de luz ou de ruído.

 

• Audiência: Nada importa, nem a tecnologia nem a criatividade se não conseguimos despertar no público que assiste ao espetáculo aquilo que pretendemos, que pode ser, simplesmente, maravilhar o público ou criar nele a notoriedade da marca que buscávamos.

 

Elementos de display da projeção mapeada
 

• Sistemas de warping, blendig e escala: os sistemas de produção e reprodução são os que organizam e coreografam as entradas dos motion graphics, viedo, fotogramas, sons e câmeras ao vivo no comprimento e na largura de uma grande tela iluminada com vários projetores e fontes. Existem casos em que os tamanhos de um visual excede a capacidade de um só  projetor, quando isso acontece, se recorre ao edge blending e ferramentas similares para unir multiplos displays em uma única imagem livre de divisões perceptíveis. Outras vezes, se recorre à tecnologia para se criar um mosaico de imagens. Tanto a escala quanto o warping e o blending se consegue com software ou com gerenciamento de hardwares e interruptores apoiada por um software com capacidade para sobrepor, misturar, definir, configurar e unir fontes.

 

 

• Sistemas de warping e blending: os sistemas de produção e reprodução são os que organizam e coreografam as entradas de montion graphics, video, fotogramas, som e câmera ao vivo o comprimento e a largura de uma grande tela iluminada com vários projetores e fontes. Existem casos em que o tamanho de um visual excede a capacidade apenas um projetor, quando isso ocorre, se recorre ao edge blending e ferramentas similares para costurar multiplos displays em uma única imagem livre de divisões perceptíveis. Outras vezes, se recorre à tecnologia para criar um mosaico de visuais. Tanto a escala como o warping e o blending são alcançados através de software ou software de gerenciamento de hardware e Comutadores Suportados pela capacidade de sobrepor, misturar, definir, configurar e fundir fontes.

 

• Displays: muitos fabricantes de displays oferecem projetores direcionados ao consumidor ou de uso profissional, mas muitos poucos entre eles contam com a capacidade técnica, a experiência ou o suporte necessários para gerir visuais com uma capacidade brilho suficiente para mapear superfícies de qualquer tamanho. A mesma base tecnológica utilizada em salas de cinema digital mais avançadas serve aos diversos e potentes projetores comerciais que se empregam no mapping. Na hora de eleger um projetor terá que contemplar basicamente que potência de luz demanda o projeto.

 

 

• Dispositivos de reprodução: ainda que a partir de qualquer fonte de vídeo ou PC seja possível enviar um sinal de display a um projetor ou dispositivo de gerenciamento e controle, diversas empresas têm desenvolvido sistemas de produção com base em Pcs  especificamente adaptados às exigências do funcionamento dos projetos de projeção mapeada. São dispositivos capazes de enviar vídeo sem compressão e pesados para realizar o processamento de vídeo em tempo real. Alguns incorporam controles de sistemas de escadas e blending.

 

• Software: A existência de empresas especializadas de software, focadas em ferramentas para o desenvolvimento de trabalhos e projeção complexos, facilita a instalação e otimização de projetos de contemplação pública. Muitas delas oferecem ferramentas com que gerem o blending de borda difusa e o warping da imagem, ajudando assim que um processo comprido e minuciosos de alinhamento de projeções e empilhamento de projetores se convertam e uma tarefa relativamente rápida e fácil. Há também aplicações disponíveis de software de uso fácil e flexível, concebidos para realizar projeções em tempo real, para usuários como VJ com espetáculos ao vivo ou cenógrafos de teatro.

 

 

• Sistemas de Visão: há um punhado de empresas desenvolveram soluções que eliminam grande parte da complexidade envolvida na gestão e unificar vários monitores. Falamos de sistemas capazes de derretimento nas imagens divulgadas por vários projetores -a possibilidade também se estende aos projetores comerciais, os profissionais não-somente. O resultado é um sistema unificado e dúcteis exibida.

 

 

• Caixas: Existem empresas especializadas na concepção e fabricação de caixas para sistemas de projeção sensíveis, protegendo-as contra os efeitos nocivos do calor, frio e condensação em instalações temporárias e permanentes.

 

 

• Outros aspectos sensoriais: a audição e olfato são outros elementos a considerar como apoio e reforço de um evento de mapeamento de projeção e pode ajudar a criar uma experiência multissensorial.

 

 

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