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Especial lives: entrevista com Oswaldo Malagutti

29/07/2020 - 09:59h
Atualizado em 30/07/2020 - 13:26h

Reportagem: Miguel Sá / Fotos: Divulgação / Reprodução

 

O Estúdio Mosh faz parte da história da música brasileira há mais de trinta anos. Clássicos de todas as vertentes – de sertanejo à MPB, passando pelo rock – já foram gravados lá, e a empresa também se atualizou de acordo com as tendências do mercado, fazendo com que o vídeo fizesse parte da rotina de trabalhos desde quando os DVDs se tornaram o produto fonográfico principal. Claro que, com o advento das lives, Oswaldo Malagutti Jr, responsável pelo Mosh, não deixaria o estúdio ficar de fora. O também baixista, integrante dos Pholhas, nos conta como o Mosh participou da onda das lives e os planos para o futuro.

 

O Mosh, já há algum tempo, oferece a possibilidade de gravar som e imagem ou um show. completo. Muda alguma coisa neste tipo de trabalho em relação às lives?

Nós começamos a trabalhar com autoração de DVD, em 1998, e fizemos uma centena de títulos de música, como Caetano Veloso, Gal Costa, Rita Lee, SPC, Fábrio Junior, Ney Matogroso, Zezé di Camargo e Luciano. Daí foi um passo para Começarmos também a trabalhar com filmagens e produção de Dvd’s. Mais para a frente, em 2007, inauguramos dentro do complexo do Mosh, o Estudio C, que é uma salão de 130 metros quadrados dedicado a área de vídeo, para clips, dvds e shows ao vivo em geral. Então, na verdade, para nós não mudou quase nada o fato de estarmos agora também trabalhando com lives, porque isso nada mais é apenas transmitir ao vivo, aquilo já estávamos fazendo a anos.

 

Tiveram que investir em algum equipamento de transmissão? Mais estrutura para Internet?

Basicamente apenas ter uma internet dedicada e comprar pequenos equipamentos destinados a transmissão, com um pequeno investimento em luzes e algum cenário.

 


CPM 22 no João Rock 2020. Clique na imagem para assistir a live.

 

O que um estúdio como o Mosh pode oferecer para uma live que não é possível nas situações em que normalmente a live acontece?

A gravação de uma live dentro de um estúdio com tratamento acústico e equipamentos fixos ajudam, de certa forma, a agilizar o trabalho, além de conseguir uma boa qualidade sonora, tanto fazer uma live para três ou quatro pessoas ou uma grande live, como foi o caso da transmissão do João Rock 2020, onde montamos uma estrutura com cinco estudios e três salas funcionando simultaneamente. Foram oito horas e meia de transmissão. Além das bandas ao vivo no Estúdio C, teve os apresentadores no estúdio A, a mixagem do áudio no Estúdio D, o pessoal de Libras no estúdio B, camarins no Estudio Vip e ainda uma central de vídeo e transmissão em uma sala no andar superior do prédio. Foi uma boa experiência para nós. Essa operação foi feita em parceria com a AWS Entertaiment (Beto Neves) e a Cineloc com o William. Além de toda essa estrutura tivemos uma unidade móvel de vídeo e dois geradores de 180 KVA no nosso pátio, do lado de fora do estúdio.

 


Marcelo D2 no João Rock 2020

 

O Mosh pode oferecer também os profissionais de áudio e vídeo? Ou é o artista quem tem que produzir isto?

Nós tanto podemos fazer uma live com a nossa equipe de áudio, vídeo, transmissão, iluminação e cenários, como podemos também apenas fornecer só o áudio ou só espaço, dependendo da vontade do cliente.

 

 

Durante a pandemia, houve muita demanda por fazer transmissões ao vivo a partir do Mosh? Pode citar alguns nomes?

Os artistas mais famosos, estão preferindo fazer suas lives em lugares com mais espaço, como casas de shows e lugares abertos, portanto a demanda ficou mais para o mercado dos pequenos e médios artistas. Acho que ainda está tudo no começo.Elaboramos uma tabela com vários pacotes de lives, de acordo com o bolso do cliente.

 


Clique na imagem e assista a live completa de Gilson e Gabriel

 


Para saber mais sobre lives clique aqui e leia a
matéria completa sobre produção técnica das lives


 

 

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