Anuncio topo
SUMÁRIO / Matéria de capa

The Town, o espetáculo do som

01/10/2023 - 23:50h
Atualizado em 12/10/2023 - 11:48h

 

Reportagem: Miguel Sá | Fotos: The Town - Divulgação

 

Antes, durante e depois do Festival, chegaram a trabalhar em torno de 60 técnicos no local apenas para o áudio sob a coordenação de pessoal e logística de Paulo Baptista. A equipe de áudio teve ainda o apoio de motoristas, equipe do depósito, carregadores e técnicos terceirizados pela produção para implementar a fibra ótica.Peter Racy, da Gabisom – empresa responsável pela sonorização de todos os palcos - comenta que os primeiros contatos a respeito do Festival chegaram em julho de 2021, mas os trabalhos começaram a se intensificar a partir do início de 2023. “Há mais similaridades do que diferenças em relação ao Rock in Rio. A montagem propriamente dita iniciou no dia 22 de agosto, mas já havia uma equipe acompanhando a passagem das fibras óticas dos delays desde o dia 18”, comenta o profissional de áudio.

 

Outros festivais de música com sonorização da Gabisom também acontecem no local. Mas se as semelhanças entre a operação do The Town e do Rock in Rio são muitas, o mesmo não pode ser dito sobre o The Town e osoutros festivais que são localizados no Autódromo. “Em comum com outros festivais, apenas o local. Os palcos, estruturas, distribuição e layout dos sites foram muito diferentes. Praticamente nada foi aproveitado de um festival para outro” ressalta Racy.

 

 

 

 

Ainda que estruturas e cenografias fossem bem diferentes das do Rock in Rio, o princípio da sonorização permaneceu o mesmo. No palco Skyline foram usados três linhas de P.A. por lado, com oito subs no Fly atrás do PA principal. Quatro das linhas (L & R e LL & RR) usaram 18 componentes d&B GSL cada. As duas linhas mais externas tinham 12 GSL cada. Os subs usados foram os SL-SUB. No Chão forma empregados mais 30 SL SUB. Em cada uma das sete torres de delay foram 16 componentes KSL d&b. O posicionamento das torres de delay em relação ao palco foram definidos pela Gabisom em conversas com a equipe de arquitetura.

 

 

 

 

Para alimentar a parte de vídeo com os áudios, o sinal L&R era mandado a partir da housemix para a central de vídeo onda havia uma unidade móvel da Epah que captava os splits de cada banda. “Dependendo do caso captavam tudo (separado), ou grupos ou apenas L&R, isso a critério de cada Banda. A central de vídeo do evento se encarregou de distribuir os sinais”, especifica Peter Racy.

 

 

Uma das diferenças em relação ao Rock in Rio foi o tamanho maior do palco The One, correspondente ao palco Sunset do Rock in Rio, o que facilitou, de acordo com Peter Racy, as manobras para troca das bandas. No mais, o The One teve quatro P.A da  L-Acoustics, modelos K1 e K2,  com quatro linhas de 18 elementos cada. Este palco ainda teve duas torres de delay com 12 elementos cada. No palco Factory foram utilizados sistemas J8 e J12 da d&b. No New Dance Order foi usado o sistema GTO, da Outline.

 

 

  • COMPARTILHE
voltar

COMENTÁRIOS

Nenhum cadastrado no momento

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Escreva sua opinião abaixo*